A greve dos caminhoneiros que já dura dez dias tem causado sérios prejuízos a economia brasileira, em especial, ao setor agrícola. Apesar de um prejuízo inicial de mais R$ 310 milhões ao setor da fruticultura, a Associação Brasileira de Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS) esteve durante os oito dias iniciais, a favor do movimento de paralisação dos caminhoneiros que exigiam e reivindicavam, além de outros benefícios, a redução no preço do combustível.
A Petrobrás aumentou o preço da gasolina mais de 120 vezes, nos últimos sete meses, ou seja, alta de cerca 60%. Esses aumentos inviabilizaram diversas atividades, inclusive no setor da fruticultura, pois o aumento de combustível elevou o custo de produção e de frete, o que resultou no esmagamento das margens que já são baixas, levando o setor a perdas.
Entretanto, em vista do cumprimento das reivindicações terem sido atendidas, no último domingo (27), pelo Governo Federal, a Abrafrutas se manifesta contrária a continuidade das manifestações, por entender que deixou der ser um movimento legítimo e passou a ser um movimento político, coercitivo e criminoso.
Veja o pronunciamento do presidente da Abrafrutas em vídeo publicado na página do Facebook da Associação: https://www.facebook.com/abrafrutasbrasil/