A Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), juntamente com Arnaldo Eijsink, presidente da Labrunier, maior produtora de uva e associada a Abrafrutas, se reuniu nesta manhã (24), em Brasília, com o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV), Carlos Goulart para reforçar o pedido feito a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, em visita feita por ela em Petrolina na semana passada, sobre abertura de novos mercados para uva e outras frutas brasileiras.
Na ocasião, Eijsink falou sobre a parceria que irá formalizar ainda hoje, na parte da tarde, junto a Embrapa para o desenvolvimento de novas culturas em Petrolina, no intuito de diversificar a produção daquela região. “Ao observar o mercado ao qual já estamos inseridos sentimos a necessidade de começar a diversificar as culturas, aumentando a variedade das nossas frutas”, disse Eijsink.
Um dos pleitos feito a ministra foi a abertura do mercado asiático para as frutas brasileiras, pois este continente tem sido visto como excelente oportunidade para alavancar as exportações do país. Dentre os países foram nomeados a China, Coreia do Sul, Vietnã e Japão.
Goulart apoia a iniciativa e fala sobre a importância dos produtores irem junto com a Ministra Tereza Cristina em alguns encontros já agendados em alguns países. “Acho importante acompanharem a Ministra nessas viagens, pois ela estará reunida com investidores, é a chance que o setor tem de se apresentar nas visitas ministeriais. Pode parecer que seja desperdício de tempo e dinheiro porque os efeitos das negociações, das tratativas não são imediatos, mas se esses países mencionados são potenciais alvos para exportação das frutas é preciso considerar irem juntos”, disse Goulart.
Outro assunto tratado na reunião foi sobre as moscas das frutas que segundo o diretor da DSV é um grande problema para a sustentabilidade da produção de frutas do Vale do São Francisco. Sobre este assunto a Abrafrutas se colocou a disposição para que em parceira com o Ministério da Agricultura montassem estratégias dentro de uma visão mais pragmática para o controle.