
A região noroeste do Paraná tem se destacado no país pela produtividade e a sanidade dos seus pomares de laranja, ainda que o greening – a pior doença da cultura – seja uma ameaça constante
Fomento – Como boa parte dos pomares foi plantada há mais de duas décadas e já apresenta potencial produtivo reduzido, a Cocamar vem implementando seu programa de fomento ao cultivo. A previsão da cooperativa é que 5 mil hectares de laranja sejam plantados nos próximos anos, sendo 2 mil até 2020 e outros 3 mil entre 2021 e 2016.
Contrato – Por trás do incentivo está, também, o interesse manifestado pela Louis Dreyfus Commodities (LDC), que possui indústria de suco concentrado de laranja em Paranavaí (PR), de fechar contrato por mais dez anos para a entrega de laranja. A LDC tem capacidade para absorver 7 milhões de caixas de 40,8 quilos por ano. Para facilitar que o produtor renove ou amplie seus pomares, há linhas de crédito disponíveis no mercado para financiamento.
Rentabilidade – “A laranja é uma boa alternativa para a diversificação dos negócios”, afirma o gerente técnico da Cocamar, Robson Ferreira. Considerando uma produtividade média de 900 caixas por hectare/ano e o preço de R$ 21 a caixa, é possível obter uma rentabilidade média de R$ 5,6 mil por hectare. A remuneração é superior a de outras culturas praticadas na região, como café, soja, milho e mandioca.
Mais – Com a renovação dos pomares, Ferreira observa que a produtividade média pode ser bem maior, ampliando os resultados.
Fonte: Portal do Agronegócio