O governo contará com apoio da iniciativa privada para custear o projeto; primeira fase deve começar neste ano, no Nordeste
Os ministros da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, e da Agricultura, Tereza Cristina, assinaram nesta quinta, 15, a parceria que institui a Câmara do Agro 4.0. A ideia é que o grupo, formado por representantes das duas pastas e do setor produtivo, debata temas como criação e exportações de tecnologias agrícolas do Brasil, capacitação de pessoas por meio de polos tecnológicos e incentivo à criação de startups no campo. A ideia é que os resultados sejam apresentados em 90 dias.
O governo vai contar com ajuda da iniciativa privada para propor e bancas as ações, que, de acordo com o ministro, devem custar de R$ 20 bilhões a R$ 40 bilhões. A primeira fase, que será no Nordeste e mira os pequenos produtores, deve custar R$ 83 milhões e gerar lucro de R$ 300 milhões para a região. “Mesmo que [o recurso] não saia inteiro esse ano, se sair R$ 20 milhões, a gente já dá partida e completa no ano que vem”, afirma.
O objetivo principal é do trabalho é garantir internet de qualidade no campo, segundo o secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência da Tecnologia, Paulo Alvim. “Sem isso, a internet das coisas não vai ter a eficiência que precisa”, diz.