A Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) participou na última terça-feira (6) da Feira Nacional do Coco, em Fortaleza. O evento que começou no dia 6 e vai até amanhã (9) é o maior da América Latina e tem como objetivo estudar, discutir e promover o fomento da cadeia produtiva do coco, considerado um mercado promissor para o Brasil.
Composto por palestras, a Feira é destinada aos produtores, empresários, gestores dos setores público e privado das áreas relacionadas à cultura, cooperativas, artesões, ambientalistas, pesquisadores, engenheiros, arquitetos, profissionais, professores, estudantes, imprensa e demais interessados na sustentabilidade dos vários tipos de coco existentes no mundo.
Oportunidades e desafios do agronegócio brasileiro com foco no coco foi o tema ministrado no evento pelo diretor executivo da Abrafrutas, Eduardo Brandão, que abordou a evolução do Produto Interno Bruto (IPB) por meio do agronegócio e a Fruticultura e a Coconicultura no Contexto do Agronegócio brasileiro. Segundo ele, o agro corresponde a quase a metade das exportações do Brasil o que gera emprego e renda para o país. Brandão falou ainda sobre os desafios, tais como diversificação de mercado, tecnificação, certificação, irrigação e outros.
Com relação à irrigação, Brandão afirma que as políticas de incentivo ocorridas no Nordeste trouxeram grande desenvolvimento socioeconômico para as populações rurais, fixando agricultores no campo. “O Brasil tem plenas condições de aumentar as áreas irrigadas, trazendo impacto na tecnologia a custos competitivos, podendo ser um importante diferencial numa nova fase de abertura de mercado”, disse o diretor executivo da Abrafrutas.
Outro ponto de destaque na apresentação foi sobre a adesão às associações, confederações e cooperativas que, segundo Brandão, traz diversos benefícios para os agricultores se posicionarem no mercado.
De acordo com o Ministério da Agricultura, atualmente, o Brasil é o 4º maior produtor mundial de coco verde, sendo o Nordeste, nos estados da Bahia, Sergipe e Ceará, a principal região produtora. Em 2018, foram produzidas mais de 51 mil toneladas, o que alavancou cerca de R$ 22 milhões.
Segundo os organizadores, a feira que tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Embrapa, irá receber cerca de 800 pessoas durante os dias de evento.
*Com informações do MAPA