Diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas (Abrafrutas), Eduardo Brandão disse a esta coluna que, em 2019, a fruticultura brasileira cresceu 6% em valor e 16% em volume em relação a 2018. Sem incluir a castanha-de-caju, o Brasil exportou em frutas o equivalente a US$ 860 milhões; com a castanha, esse valor alcança US$1,018 bilhão. Brandão – que está na Abrafrutas por indicação do empresário Carlos Prado, que em 2014 liderou o movimento que rachou e sepultou o antigo Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf) – está otimista em relação ao futuro próximo da fruticultura brasileira. “Depois de conquistarmos a abertura do mercado chinês para o melão brasileiro, estamos agora trabalhando para o início da exportação da nossa uva para a China, o que deverá acontecer até o fim deste ano, com um detalhe relevante: sem qualquer contrapartida da nossa parte”, revelou Eduardo Brandão, acrescentando que também foi aberta a negociação para a exportação da uva brasileira para a Coreia do Sul e de abacate para os Estados Unidos. A Abrafrutas, presidida por Luís Roberto Barcelos, sócio da Agrícola Famosa, tem hoje 72 empresas associadas – que respondem por 90% de todas as frutas que o Brasil produz e exporta. A entidade promoverá, no dia 31 de março, uma Assembleia Geral Ordinária destinada a eleger sua próxima diretoria, cujo presidente já foi escolhido por unanimidade: Guilherme Coelho, que produz uva no Vale do São Francisco.
Por EGÍDIO SERPA , Egidio.Serpa@svm.Com.Br
Fonte: Diário do Nordeste