Por isto, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA- MT) faz o levantamento da detecção do inseto desde 2006. Estima-se que o potencial de perda anual para o Brasil em caso de disseminação seja de US$30,8 milhões no primeiro ano e de US$100 milhões no terceiro ano se não houver ação efetiva de controle. Por isto, em 2018 quando o Estado de Mato Grosso foi classificado como “alto risco” as inspeções foram intensificadas para garantir maior segurança na produção.
“O levantamento é feito por meio do monitoramento quinzenal de mais de cem armadilhas espalhadas nos principais pontos de entrada e circulação de pessoas em Mato Grosso. Os técnicos fazem a inspeção, troca da base colante e dos feromônios da armadilha e caso encontrem insetos suspeitos encaminham para análise laboratorial”, explica Renan Tomazele, diretor técnico do INDEA MT.
Até o momento não foi encontrado nenhum deste inseto no Estado e, apesar de Mato Grosso não ter grande representatividade na fruticultura nacional, o setor está em grande expansão, principalmente entre os produtores da agricultura familiar. Desta forma, o monitoramento é importante para evitar prejuízos no meio e evitar a disseminação aos demais Estados.
Fonte: Indea