No sítio da produtora Elizabete Pizzolante há mais de 100 árvores frutíferas de mamão, acerola, banana, uva, limão e laranja. Ela contou que boa parte costumava ir para o lixo ou virava comida para os animais. Foi quando ela teve a ideia de pôr tudo dentro de vidrinhos de geleias.

“Comecei a fazer um pouco de geleia para consumo, mas, mesmo assim, eu perdia muita fruta. Então, comecei a fazer poupas dessas frutas. Toda vez na safra, de cada uma delas, fazemos as poupas, congelamos e, ao longo do ano, fazemos quantidades pequenas para consumir aos poucos”, disse.

Elizabete também explicou que ela e o marido produzem vinhos há alguns anos, e por isso aproveitam para oferecer as geleias aos turistas que visitam o local.

“A geleia é um produto que agrega bastante valor, então isso atrai outros públicos. O pessoal de academia já está procurando esse produto também. Então, ampliou bastante, tanto o público quanto na inovação de sabores”, explicou.

O gestor de agricultura de Jundiaí, Eduardo Gesto, lembra que o fato de a cidade fazer parte de uma rota turística ajuda muito os produtores.

“Aquela fruta que não tem valor de mercado você consegue processar e colocar diretamente à venda para o consumidor quando se tem um turismo rural atrelado a isso, que é a realidade que encontramos aqui nas rotas turísticas da região de Jundiaí”, disse.