A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS) esteve hoje no auditório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), para participar do lançamento do Programa de Imagem e Acesso a Mercados do Agronegócio Brasileiro (PAM AGRO) 2021-2023
O programa de iniciativa da Apex-Brasil está no seu segundo ciclo e é fruto de um grande esforço coletivo com o objetivo de qualificar a imagem do agronegócio no exterior no intuito de posicionar o Brasil como referência global na produção agropecuária sustentável de maneira a reforçar o papel do país como potência agroambiental.
Este é o principal programa de promoção do agro brasileiro na Europa e para o setor de frutas é muito importante o envolvimento, visto que cerca de 58% das exportações de frutas brasileiras tem como destino a União Europeia.
O presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana, afirmou no lançamento que este é um momento de entrega e ação. “Com a nova fase do Pam Agro, vamos juntos dar seguimento a louvável iniciativa lançada em 2017 na gestão do embaixador Roberto Jaguaribe, que esteve à frente dessa agência. Vamos agora intensificar e aprimorar o combate contra a desinformação, contra o desconhecimento, contra as distorções do agronegócio brasileiro. Vamos levar a verdade para opinião publica internacional, em especial, a União Europeia”, afirmou o presidente da Apex-Brasil.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, o Brasil é atualmente um dos poucos países capazes de responder simultaneamente os desafios globais da segurança alimentar e da sustentabilidade ambiental. Ainda segundo o ministro, nunca foi tão importante transmitir essa mensagem aos parceiros comerciais e mercados de destinos dos nossos produtos.
No contexto da pandemia do Covid 19, em 2020, o Brasil reafirmou sua posição como potência agroambiental, o agro respondeu por quase a metade das exportações total do Brasil, ou seja, 48%. De janeiro a junho deste ano, somaram US$ 72,7 bilhões somaram US$ 72,7 bilhões, o maior valor da história, segundo o ministro para o período.
França destacou alguns pontos importantes neste contexto, dentre eles as barreiras ambientais ao comércio. Segundo ele, atualmente, argumentos ambientais constituem ameaça forte e injusta à reputação do agronegócio brasileiro. “É preciso evidenciar também, as dimensões humana e socioeconômica da agropecuária, além da ambiental”, disse.
Participaram do lançamento diversas entidades do setor privado, com o suporte do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Para o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho, que não esteve presente, porém gravou um vídeo que foi transmitido no evento, este é um movimento muito importante, pois precisa ser mostrado ao mundo o quanto a agricultura brasileira faz bem, em especial, o setor de frutas que possui todas as certificações internacionais que comprovam o quanto a fruticultura brasileira está alinhada com as normas estabelecidas com o mercado internacional.
Por: Telma Martes, comunicação Abrafrutas