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Tecnologia faz diagnóstico precoce de greening nos citros

Nível de sensibilidade é de 100 a 1.000 vezes maior do que o teste qPCR

Cientistas da Universidade Penn State e do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) anunciaram o desenvolvimento de uma tecnologia CRISPR/Cas de edição genética que permite diagnóstico precoce do greening (Huanglongbing, ou HLB) em citros. A doença é a principal ameaça à produção mundial de citros, que é avaliada em cerca de US$ 17 bilhões.
Em um estudo publicado recentemente na revista Phytopathology, os pesquisadores demonstraram que em novo ensaio ser possível detectar a presença da bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus (Clas). O nível de sensibilidade é de 100 a 1.000 vezes maior do que o teste qPCR (reação em cadeia da polimerase quantitativa), o mais usado hoje em dia.
O patógeno ameaça a indústria mundial do citros e, apenas nos Estados Unidos, provoca perdas de US$ 3,35 bilhões. Os cientistas apontam que, atualmente, a melhor esperança de reduzir a disseminação do greening dos cítricos é simplesmente eliminar rapidamente as árvores doentes.

Por isso a detecção precoce do patógeno é crucial, pois permite remover árvores infectadas que atuam como “reservatórios de doenças” por meses ou anos antes de apresentarem sintomas visíveis.

A edição genética CRISPR/Cas foi adaptada como uma ferramenta de diagnóstico molecular pela equipe de Yinong Yang, professor de patologia de plantas no Penn State’s College of Agricultural Sciences. “Até agora, várias tecnologias foram usadas para diagnosticar e confirmar a infecção por Clas. Mas essas ferramentas são frequentemente inadequadas para a detecção precoce em tecido assintomático – onde há baixa quantidade de bactérias – e são inadequadas para diagnóstico de alto rendimento no campo”, conclui o autor do estudo recentemente publicado.

Fonte: AGROLINK –Leonardo Gottems