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Falta de incentivo do setor público prejudica exploração da fruticultura em Palmas

Especialista aponta que Palmas possui uma das melhores condições para a produção de frutas.

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Foto: Iapar
A falta de incentivo do setor público é um dos motivos pelos quais o município de Palmas não consegue explorar ao máximo suas potencialidades para a produção de frutas de clima temperado.

A avaliação é do pesquisador José Luiz Petri, uma das principais referências em fruticultura no Brasil, que atuou por mais de 40 anos na assistência técnica e desenvolvimento de pesquisas na área.

Conforme ele, Palmas possui uma das melhores condições para a produção de frutas, pois conta com regiões de altitude, onde podem ser produzidas maçãs, e nas proximidades do perímetro urbano, um pouco mais baixa, as características são propícias para a produção de frutas de caroço, como pêssegos e ameixas, além de variedades precoces de maçã.

Atualmente, a fruticultura participa com apenas 6% de todo o volume de produção agropecuária de Palmas, que somou, no ano passado, R$ 367,5 milhões. Na safra 2019/2020 foram colhidas 10,1 mil toneladas de maçã. Há também dois hectares de caqui, que produziram 20 toneladas e movimentaram R$ 55,9 mil. No toneladas de morango foram obtidas numa área de três hectares, com uma renda de R$ 223,9 mil.

Pontuando que mesmo a produção de maçãs de Palmas já ocupou melhores patamares, Petri avalia que falta incentivo aos produtores, incentivo esse que deve partir em parte do setor público e também da iniciativa privada. “O poder público deve motivar a iniciativa privada a interagir, trazer novos produtores, mostrando que a atividade traz retorno financeiro”, aponta.

Sobre as formas de incentivo que o setor público pode apresentar aos fruticultores, estão a apresentação de tecnologias, formação de associações e visitas técnicas. “Um pequeno empurrãozinho do setor público, ajuda bastante”, considera. Ouça no player abaixo: