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Brasil é um dos atores mais importantes de produção e comércio agrícola do mundo afirma embaixador chinês no Brasil

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho, juntamente com o gerente técnico, Jorge de Souza,  estiveram reunidos, nesta quarta-feira (22), com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. O encontro teve como objetivo tratar alguns assuntos, tais como: abertura de mercado chinês para outras frutas brasileiras e parcerias de trabalhos colaborativos no âmbito da sustentabilidade.

Na ocasião do encontro, Guilherme Coelho apresentou os números que refletem a potencialidade da fruticultura brasileira e o interesse de exportar outras frutas brasileiras para uma das grandes potências mundiais que é a China. Guilherme citou o incômodo do Brasil ser o terceiro maior produtor de frutas do mundo, porém ainda longe das primeiras posições como exportador.

Ano passado, o Brasil começou a exportar melão para a China, sendo a primeira fruta fresca a ser vendida para este mercado. A intenção, segundo o presidente, é ampliar o mercado para outras culturas. A uva brasileira já está em fase de negociação e uma das finalidades da reunião, de acordo com ele, é pleitear por intermédio do embaixador avanços nas tratativas.

Para o embaixador, o Brasil é um dos atores mais importantes de produção e comércio agrícola do mundo, com vantagens expressivas na produção em larga escala, bem como, com uma indústria bastante competitiva.

Nos últimos treze anos, segundo Wanming, a China tem sido o maior destino de produtos agrícolas brasileiros. Dados do Ministério da Economia mostram que nos oitos primeiros meses deste ano, ou seja, de janeiro a agosto, as exportações para a China já alcançaram a marca de 29,3 bilhões de dólares.

“Os produtos agropecuários brasileiros são de boa qualidade, foram bem aceitos pelos consumidores, com isso ganharam boa reputação no mercado chinês. Com o crescimento da economia chinesa, teremos uma demanda cada vez maior, buscaremos ainda mais produtos agrícolas diversificados e de boa qualidade. Atualmente, o PIB per capita da China superou a marca de dez mil dólares, a previsão é que estes números dobrem nos próximos dez ou quinze anos, por este motivo haverá uma procura maior de produtos agrícolas, como as frutas brasileiras.”, disse.

De acordo com dados da alfandega chinesa, em 2020 as importações para a China de frutas frescas, totalizaram mais de 11 bilhões de dólares. Essas frutas vieram de países como Tailândia, Chile, Estados Unidos, Austrália e outros.

Segundo o embaixador Wanming, a China tem adotado nos últimos anos, ações efetivas para abrir cada vez mais o mercado chinês com redução de tarifas.

“Esperamos que as empresas brasileiras possam conhecer e acompanhar de perto hábitos e tendências dos consumidores chineses. Se conseguirmos promover o livre comércio entre Brasil e China, acredito que teremos condições mais favoráveis para as frutas brasileiras acessar com mais facilidade o mercado chinês. Alguns países parceiros já conseguiram bons resultados, esperamos que a Abrafrutas possa contribuir neste processo”, disse Yang Wanming.

O gerente de projetos da Abrafrutas, afirmou que a parceria entre Brasil e China podem desenvolver uma colaboração de trabalhos mútuos sobre assuntos que envolve a sustentabilidade.

“Não tenho dúvidas que podemos trabalhar em parceria, trocar muitas informações nesta área que começa a crescer no mundo. Temos algumas experiências e sei que a China também tem, além do relacionamento comercial, podemos trabalhar um relacionamento mútuo de colaboração em ações sustentáveis”, afirmou o gerente técnico da Associação.

Wanming disse da possibilidade de avançarem a agenda na questão da abertura do mercado chinês para uva e finalizou a reunião convidando a associação e associados a participarem da IV Exposição Internacional de Importações da China  que está programada para ser realizada em Shanghai de 5 a 10 de novembro deste ano.