Participação das regiões na comercialização: Sudeste 51% (8.837.976 ton), Nordeste, com 26% (4.555.684 ton), Sul com 13% (2.340.541 ton), Centro-Oeste com 8% (1.461.725 ton) e Norte com 2% (295.071 ton)
As análises demonstram o comportamento do setor e faz um comparativo com o ano de 2020, a fim de avaliar as variáveis de mercado que influenciaram os resultados obtidos. De acordo com o boletim, as Ceasas das regiões a seguir apresentaram aumentos no total comercializado: Centro-Oeste (2,83%), Nordeste (7,41%), Norte (13,81%) e Sul (2,81%); enquanto a região Sudeste teve queda de 1,09%. No que diz respeito ao valor transacionado, todas as regiões do país tiveram aumento e os percentuais foram: Centro-Oeste (9,16%), Nordeste (7,79%), Norte (11,99%), Sudeste (3,61%) e Sul (14,46%).
Entre os maiores entrepostos do Brasil, a comercialização de hortigranjeiros na Ceagesp/SP movimentou 3.054.856 toneladas (R$ 8,59 bilhões), na CeasaMinas/MG um total de 1.462.413 toneladas (R$ 3,85 bilhões), na Ceasa de Juazeiro/BA o volume foi de 1.427.574 toneladas (R$ 3,60 bilhões) e na Ceasa do Rio de Janeiro/RJ um quantitativo de 1.338.263 toneladas (R$ 3,86 bilhões).
O estudo aponta ainda que o percentual de participação das regiões na comercialização do setor hortigranjeiro do país tem se mantido constante nos últimos anos. A região Sudeste respondeu por 51% (8.837.976 toneladas), seguida da região Nordeste, com 26% (4.555.684 toneladas), Sul com 13% (2.340.541 toneladas), Centro-Oeste com 8% (1.461.725 toneladas) e Norte com 2% (295.071 toneladas). Quando se considera o valor transacionado, o percentual do Sudeste foi de 52%, o Nordeste 23%, o Sul 14%, o Centro-Oeste 9% e o Norte 2%.
Em relação à comercialização de frutas brasileiras nos entrepostos estudados, o ano de 2021 fechou com estabilidade na quantidade total comercializada, comparado a 2020. “Houve um um pico de crescimento no mês de março devido a fatores como o retorno às aulas em alguns locais, flexibilização das medidas de combate ao coronavírus durante o ano, melhores preços de algumas frutas, e quedas nos últimos quatro meses do ano”, explica o superintendente de Estudos Agroalimentares e da Sociobiodiversidade da Conab, Marisson Marinho. “O decréscimo nesses meses deveu-se ao aumento de preços no atacado e no varejo, por influência dos baixos investimentos em algumas culturas – como mamão – ou mesmo restrição da oferta por redução da safra, no caso da maçã e laranja, além da alta nos combustíveis, que está na base da cadeia logística e de produção”.
Acesse aqui o boletim completo com análises detalhadas da comercialização total de frutas e hortaliças nas Ceasas do país em 2021.
*Mais informações para a imprensa: Gerência de Imprensa – (61) 3312-6338/6344/6393/2256/6364/
Fonte: Jornal da Fruta