Fotos: arquivo pessoal
Depois do sucesso na produção de uva, uma nova fruta começa a ser testada na região do Distrito de São Rafael, interior de Linhares. Em maio deste ano foi feito o plantio experimental de morango na comunidade São Judas Tadeu. Em uma área de aproximadamente 400 m², foram plantadas cerca de 600 mudas de 16 variedades diferentes.
O experimento foi implantado no Sitio Vovô Chico, do produtor Osvaldino Martins de Oliveira Neto, que também já produz uva e tangerina ponkan, além do café, carro-chefe da propriedade. A altitude média na região onde o experimento está sendo feito varia entre 450 a 600 metros.
“Nossa região tem avançado muito com a questão do agroturismo, puxado principalmente pelos plantios de uva. E agora iniciamos a parceria com o Incaper para instalação do experimento com morango, com objetivo de incluir mais essa cultura no rol de frutas na propriedade, a partir da avaliação positiva do Incaper”, explica o produtor.
A engenheira agrônoma do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), responsável pelo projeto, Andrea Costa, conta que a região de São Rafael foi escolhida para os testes devido ao clima e altitude do local. Segundo Andreia, ainda é cedo para falar de produção, mas os primeiros resultados são positivos.
“Escolhemos São Rafael porque é um lugar com altitude maior, clima ameno e havia a possibilidade de produzir morango. E realmente ele está produzindo. Para falar de produção, precisamos esperar fechar o ciclo no início do próximo ano para avaliar a produtividade de cada variedade, e de pelo menos dois anos de testes, devido às variações climáticas, mas por enquanto a produção tem sido boa”, pontua a agrônoma.
Andreia lembra que a ideia do projeto é trabalhar do plantio até o processamento. “Queremos despertar os produtores não só para produção e venda da fruta in natura, mas também para o beneficiamento, produção de compotas, geleias e polpa de frutas, e assim agregar mais valor a sua produção”.
“A ideia do projeto é trabalhar do plantio até o processamento. Queremos despertar os produtores não só para produção e venda da fruta in natura, mas também para o beneficiamento, produção de compotas, geleias e polpa de frutas, e assim agregar mais valor a sua produção”.
O experimento faz parte do projeto Inovafruti/Morango, iniciativa da Fundação de Desenvolvimento e Inovação Agro Socioambiental do Espírito Santo (Fundagres Inovar) em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), com a Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e Incaper.
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Fonte: Conexão Linhares