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A Revolução da Fruticultura Sustentável: Tendências e Inovações

O mercado de fruticultura no Brasil é um setor em crescimento, que promove a sustentabilidade, preserva a biodiversidade, gera empregos e contribui para o desenvolvimento regional.

A fruticultura brasileira produz cerca de 45 milhões de toneladas ao ano. Devido às boas condições climáticas e de solo, o país possui uma grande diversidade de frutas, produzidas o ano todo, de acordo com as características dos biomas.

Essa ciência do cultivo de plantas frutíferas com o objetivo de consumo se apoia nos pilares de sustentabilidade econômica, social e ambiental, fazendo com que a imensa variedade de espécies vegetais faça parte da nossa riqueza cultural.

De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), só em 2021 o país exportou mais de 40 espécies, batendo um recorde de 1 bilhão de dólares. O principal destino foi a União Europeia, que rendeu ao Brasil 52,6% em vendas, seguido do Reino Unido e Estados Unidos, responsáveis por, respectivamente, 15,7% e 12,8% dos proventos. Dentre as frutas mais exportadas estão manga, melão, uva, limão, maçã, melancia e mamão, que correspondem a marca de 80% desse faturamento internacional.

 

Potencial de crescimento sustentável na fruticultura brasileira

Ainda segundo a Abrafrutas, o histórico de produção dessas principais frutas evidencia um crescimento da produtividade. Num período de 10 anos, de 2010 a 2020, a produção de mangas cresceu 32%, enquanto a área cultivada foi reduzida em 6%; isso representa alta de 40,3% na produtividade. Algo semelhante aconteceu com limões e limas, cuja produtividade apresentou aumento de 17,4% no mesmo período.

Entretanto, apesar de ser uma potência produtora, gerando 5 milhões de empregos diretos – o que corresponde a 16% de toda a mão de obra do agronegócio – e caminhando para ser uma autoridade exportadora, o Brasil ainda detém uma pequena parcela do mercado mundial. Por isso, para os agricultores que buscam uma oportunidade de negócios, a fruticultura pode ser uma boa ideia de investimento para a ampliação do setor e dos lucros nacionais.

A agricultura orgânica, um componente vital da sustentabilidade, embora não o único, ainda tem espaço para crescer no Brasil. O país fica atrás da República Dominicana, Equador, Peru e Colômbia na produção orgânica de bananas, cacau e outros produtos. Isso destaca a grande oportunidade que temos para explorar novos mercados e atividades ainda não dominadas.

Fonte: https://agriculture.ec.europa.eu

 

Expansão do mercado interior

O setor de fruticultura brasileira registrou um crescimento considerável nos últimos anos, colocando o Brasil em terceiro lugar como o maior produtor mundial de frutas, atrás apenas da China e da Índia. No entanto, em termos de exportações, o país ainda está em estágio inicial, apesar da alta aceitação das frutas nacionais no exterior.

No mercado internacional, existem diferentes possibilidades de comércio, tanto para frutas in natura, quanto para produtos derivados. E hoje, cerca de 95% da produção brasileira atende apenas aos consumidores internos, fazendo com que exista um anseio no aumento do comércio para outros países. É importante ressaltar que houve um aumento significativo na produtividade, mantendo a produção estável e reduzindo a área de cultivo, como mostra o gráfico abaixo.

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o país possui um grande potencial para expandir a produção, o período de oferta e a participação no cenário global. A fruticultura ocupa apenas 0,3% do território, em comparação com os 7,8% ocupados por lavouras. Mesmo assim, gerou um aumento de 9% nos empregos formais ligados à agropecuária. Portanto, este é um momento propício para aqueles que desejam ingressar no setor de fruticultura e contribuir para o aumento do número de exportações.

 

Fruticultura consciente: produzindo com responsabilidade e sustentabilidade

O mercado internacional de fruticultura é altamente competitivo, exigindo elevados padrões de qualidade na produção e comércio para se destacar. O Brasil está se consolidando como fornecedor de frutas sustentáveis, promovendo o desenvolvimento no cotidiano das empresas. Além disso, a produção sustentável vai além das palavras, exigindo certificações independentes e de terceiros para demonstrar compromisso com atributos ambientais, sociais e de gestão.

A divisão de alimentos da QIMA, representada pela QIMA/WQS e QIMA/IBD, é uma referência sólida e abrangente para o setor alimentício, oferecendo certificações amplamente reconhecidas pela GFSI (Global Food Safety Initiative), garantindo os mais elevados padrões de qualidade e conformidade. Essa vertente do grupo também oferece soluções para assegurar a segurança dos alimentos, conduzindo auditorias ética, protocolos sustentáveis e orgânicos que apoiam a produção responsável e ambientalmente consciente, além de inspeções que asseguram a excelência em cada etapa da cadeia alimentar. Essas práticas elevam a qualidade e competitividade no mercado internacional, posicionando o Brasil como um dos principais fornecedores de frutas sustentáveis.

Outro indicador interessante é o programa de Insumos Aprovados QIMA IBD utilizados nos processos e do produto final para orgânicos, mas que mais produtores não orgânicos também usam por questão de segurança e garantia de não contaminação.

A principal vantagem da certificação de frutas é o alcance dos mercados internacionais, pois traz um diferencial ao produto e, por consequência, uma possível valorização por parte dos compradores.

 

Maximizando oportunidades e credibilidade

Atender às exigências dos certificados internacionais não só amplia as perspectivas de negociação para exportação, mas também impulsiona a eficiência das unidades produtivas, divulga informações sobre os produtos e reforça a credibilidade dos fruticultores. Através dos selos, é possível evidenciar características cruciais, como a região de produção com as Indicações Geográficas (IGs), o tipo de prática agrícola adotada (orgânica, sintrópica, sustentável, regenerativa, etc.), a responsabilidade socioambiental e as boas práticas agrícolas, bem como a conformidade com as normas fitossanitárias.

Além disso, é possível destacar os projetos sociais e ambientais que a empresa apoia. Independentemente do modelo de produção, a obtenção do certificado exige o cumprimento rigoroso das normas de controle de defensivos. Para Alexandre Harkaly, Diretor de Integração Estratégica da QIMA IBD, “os padrões orgânicos podem eventualmente ser implementados para todas as práticas agrícolas. Ir além para preservar também a saúde do solo, construir sistemas biodiversos, economizar água e atuar positivamente no social além de atender às demandas prioritárias dos colaboradores, deve ser o objetivo de todos os agricultores”.

Adicionalmente, é fundamental considerar as preferências do público consumidor, incluindo a padronização e higienização das frutas, assim como a qualidade das embalagens. Harkaly destaca: “As certificações de terceiros têm demonstrado sua eficácia ao garantir um alto nível de padronização, fidelização dos clientes e promover a lucratividade a longo prazo na indústria de alimentos”.

 

Importância da certificação para o setor e para o mercado

A certificação concede reconhecimento às marcas conforme padrões internacionais de boas práticas agrícolas e de sustentabilidade. Com isso, os produtores de frutas brasileiras garantem autoridade no mercado, demonstram altos níveis de responsabilidade com seus produtos e impulsionam outros fruticultores a fazerem o mesmo.

As empresas certificadas podem e devem utilizar a identidade visual do selo em suas embalagens quando permitido pela norma, documentos e materiais promocionais. Dessa forma, fortalecem ainda mais as frutas nacionais, proporcionando maior visibilidade e prestígio no mercado internacional e transmitindo confiabilidade para os consumidores.

Clique aqui para conhecer um pouco mais das certificações sustentáveis que oferecemos. Com o certificado é possível agregar valor à mercadoria, produzindo itens que vêm de encontro à demanda crescente dos consumidores. As principais vantagens são:

  • Ter a marca reconhecida no setor orgânico e/ou sustentável;
  • Acesso a novos mercados;
  • Maior retorno econômico;
  • Conservação e aumento da fertilidade dos solos a médio/longo prazo;
  • Redução do uso de insumos externos;
  • Melhorias no sistema de gestão;
  • Menor impacto ao meio ambiente;
  • Transparência e rastreabilidade da cadeia de produção;
  • Otimização do uso de recursos naturais;
  • Garantia de sustentabilidade ecológica da propriedade.

Para o mercado, a certificação sustentável na fruticultura não é apenas uma vantagem competitiva, mas também uma afirmação do compromisso do Brasil com a produção de alimentos de alta qualidade e sustentáveis. Isso não apenas impulsiona a economia do setor agrícola, mas também contribui para a reputação internacional do país como um produtor confiável e responsável. Ao mesmo tempo, promove a geração de empregos e estimula o crescimento econômico, solidificando a posição do Brasil como um líder no mercado global de frutas sustentáveis.

 

QIMA na vanguarda das certificações de orgânicos

A divisão de alimentos do Grupo QIMA, representada pela QIMA/WQS, QIMA IBD e QIMA Produce, desempenha um papel essencial no setor alimentício. Ao priorizar certificações orgânicas de ponta e soluções voltadas para a segurança dos alimentos, a empresa demonstra um compromisso com os mais altos padrões de produção sustentável e responsável. Esta abordagem não apenas eleva a competitividade no mercado dos clientes beneficiados pelo serviço, também posiciona o Grupo QIMA como líder na promoção de práticas agrícolas e pecuárias éticas e ecológicas. Estar na vanguarda das certificações orgânicas é crucial para garantir a qualidade e a sustentabilidade dos produtos alimentícios no cenário atual.

 

CONTATO: Departamento de Marketing / food@qima.com