Com previsão de duração de três anos, no projeto serão realizados diferentes ensaios com o produto, desde o desenvolvimento de protótipos até testes em campo.
Segundo a pesquisadora Magda Benavides, da Embrapa Pecuária Sul,a perspectiva é que as agromantas possam ser um importante insumo para o desenvolvimento de árvores frutíferas, podendo trazer ganhos em produtividade, sustentabilidade e diminuição de custos na atividade, além de dar uma destinação para tipos de lã de ovelha que atualmente não têm demanda no mercado.
No projeto as agromantas serão testadas inicialmente em mudas de oliveiras e de nogueira-pecã, espécies bastante produzidas no Rio Grande do Sul, mas tem potencial para ser utilizada com outras espécies arbóreas e na olericultura.
Por meio do convênio, essas hipóteses vão ser testadas para avaliar a viabilidade de produção, comercialização e uso desse insumo. “A pesquisa vai avaliar se o produto traz mesmo benefícios para o desenvolvimento das árvores, bem como sua viabilidade econômica de sua produção e uso”.
Por outro lado, segundo Benavides, se o produto se mostrar viável pode ser uma opção para os ovinocultores comercializarem a lã de seus rebanhos, aumentando a possibilidade de renda com este produto. “O mercado de lã passa por uma grande crise há muito tempo, o que foi agravado com a pandemia. No caso das lãs mais grossas, que serão utilizadas no projeto, atualmente o preço pago ao produtor não cobre o custo da retirada da lã dos animais”.
Fonte: Embrapa