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Como plantar pitaya, fruta exótica e de cor atrativa

Também chamada de fruta-do-dragão em razão da casca cheia de escamas, a pitaya é exótica e ganha cada vez mais espaço nas prateleiras dos supermercados e feiras pela cor atrativa e os diversos benefícios que proporciona ao organismo.

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A produção nacional da fruta, que é originária do México, está concentrada em sete estados do Brasil: São Paulo, Santa Catarina, Pará, Bahia, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

No último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eram 1,5 mil toneladas de pitaya colhidas no país em uma área de 536 hectares.

O cultivo é indicado para regiões onde não há ocorrência de geadas rigorosas. Em Santa Catarina, por exemplo, o plantio deve ser feito no início da primavera por causa das baixas temperaturas. Já cidades do Norte e Nordeste, onde o inverno é ameno ou quase inexistente, o trabalho é indicado em qualquer época do ano.

Será que é fácil cultivar a pitaya? Veja abaixo o passo a passo e também dicas de um especialista.

Atenção com a terra

 

O primeiro passo é a preparação do solo para receber a muda. Ele deve ser analisado três meses antes do plantio para entender se há a necessidade de aplicação de calcário ou fontes de fósforo para ficar rico em nutrientes.

De acordo com Diego Adílio da Silva, engenheiro agrônomo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), quando a região permite, é indicado o uso de espécies de inverno como cobertura e adubação verde.

“Podemos utilizar aveias, ervilhaca, nabo forrageiro e centeio. No momento dessa implantação, já é possível a introdução de amendoim forrageiro, uma fabaceae de verão perene, que cobrirá o solo permanentemente”, explica.

Qual o espaçamento ideal?

 

A distância entre as mudas pode variar conforme o pomar, afirma ele. O indicado é 3 metros entre as linhas e 2 metros entre as plantas.

Próximo passo

 

Como as mudas são provenientes de poda e feitas por estacas, o indicado é escolher cladódios, ou seja, ramos de pitaya, mais velhos e que possuem reserva para fazer a emissão de raízes e brotos.

“São colocados de 2 a 3 cladódios por palanque, que podem ser de madeira ou cimento. A nossa recomendação é que seja de cimento”.

O especialista destaca a importância de, em nenhuma hipótese, enterrar o ramo da pitaya. O correto é apenas realizar o contato com o solo e usar uma tira de pano para prendê-lo ao palanque. Por possuir hábito de trepadeira, irá grudar nele.

Hora da irrigação

 

Mesmo sendo um cacto, a planta precisa de água para florescer e frutificar. Períodos longos de seca podem causar a morte das flores ou a má-formação dos frutos. Em uma lavoura, o ideal é organizar um sistema de gotejamento para identificar e suprir a necessidade hídrica.

Luz ou sombra?

 

A pitaya é uma planta que necessita de sol para o desenvolvimento saudável. Conforme o agrônomo da Epagri, inicialmente, a pitaya vivia em bosques e florestas. Mas, quando foi colocada em contato com a iluminação do sol, iniciou a produção de frutos e, por consequência, passou a ser comercializada.

E os frutos?

 

A produção pode ser vista já no primeiro ano após o plantio, mas em pequeno número e também tamanho. Os frutos vistos nos supermercados e feiras são oriundos da colheita que acontece a partir do terceiro ano de cultivo.

Pode-se plantar pitaya em vaso?

 

Sim, é possível. No entanto, apenas para fins ornamentais e não focada na produção de frutos, pois necessita de uma estrutura de condução e pode ter o crescimento limitado pelo vaso. Assim, o ideal é o plantio no quintal da casa.

Fonte: Globo Rural