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Secretaria da Agricultura monitora pragas de citros e da maçã continuamente

A Seapi possui um programa de monitoramento de pragas quarentenárias que ameaçam as culturas de citros do RS. Ao todo são mais de 480 armadilhas distribuídas em 85 municípios que monitoram a Diaphorina citri e a Cydia

Diaphorina citri é a transmissora do HBL/Greening nas plantações e “é uma praga muito agressiva, que pode danificar os pomares do Estado inteiro”, alerta o fiscal estadual agropecuário e engenheiro agrônomo da Seapi, Maurício Santini. A outra é a Cydia pomonella, uma praga que ataca as macieiras e que não existe no Brasil, pois foi erradicada há 10 anos. “Mas como ainda existe a ameaça de reentrada, continuamos a fazer o monitoramento nos pomares e também em área urbana”, relata Santini.

O agrônomo explica que esse monitoramento é feito de 15 em 15 dias com armadilhas do tipo Delta, com piso colante com feromônio. 

“Esse é um trabalho de inteligência, preventivo, que visa a detectar a praga antes da sua instalação no Estado. No caso do surgimento da praga, podemos detectá-la rapidamente e agir de uma maneira mais rápida no início da infestação para erradicá-la”, afirma Santini.

A engenheira agrônoma, fiscal estadual agropecuária e chefe substituta da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal (DDSV) da Seapi, Maria Luiza Conti, conta que o monitoramento da Diaphorina citri distribuiu 362 armadilhas em 77 municípios.

“O objetivo foi obter o levantamento oficial da incidência do inseto no Rio Grande do Sul e comprovar tecnicamente que ele é livre de contaminação da bactéria Candidatus liberibacter, o que torna atualmente o status de nosso Estado como livre da doença HLB/greening”, ressalta.

Maria Luiza complementa que o Rio Grande do Sul é o único estado da região Sul do Brasil com o status de livre da doença HLB/greening, que atualmente é a mais devastadora para o cultivo de citros e que também está presente no Uruguai e Argentina, países fronteiriços com o Brasil.

Quanto ao monitoramento de Cydia pomonella, a engenheira agrônoma informa que foram distribuídas 120 armadilhas em oito municípios gaúchos.

“São armadilhas que têm como objetivo comprovar a ausência do inseto no Rio Grande do Sul, do qual estamos oficialmente livres há 10 anos, sendo que esta erradicação é um trabalho pioneiro no Brasil e que nos traz muito orgulho”, garante Maria Luiza.

*Ascom/Seapi/Foto: Julia Chagas/Seapi – Assessoria de Comunicação Social/Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação – Fone: (51) 3288-6211/6228 – www.agricultura.rs.gov.br

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