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Importação de maçãs no país sobe ao nível de 1996

Excesso de chuva provocou queda de mais de 200 mil toneladas na produção nacional, liderada pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina

Na próxima semana, de 22 a 26 de outubro, o município de Vacaria promove sua 1ª Festa da Maçã, que contará com a parceria como expositor da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPMe do Clube da Maçã Brasileira, que, no último domingo, comemorou oito anos de divulgação da fruta nacional. O evento, entretanto, ainda não acontece com uma safra plena. Em razão dos eventos climáticos que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dois anos, em especial os representados pelo excesso de chuvas, o resultado da colheita no ciclo 2024/2025 foi de 420 mil toneladas, 210 mil toneladas a menos do que na safra 2020/2021, quando o Estado conseguiu colher o volume dentro de sua capacidade, de 620 mil toneladas.

Moisés Lopes de Albuquerque, diretor-executivo da ABPM, explica que 48% da área plantada com maçãs no Brasil está no Rio Grande do Sul. Outros 48% estão em Santa Catarina, o que faz com que os dois estados tenham produções muito parecidas.

“Podemos dizer que Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os estados líderes na produção nacional da fruta, com diferenças de volume irrelevantes”, pontua Albuquerque.

De acordo com o dirigente, os problemas climáticos dos últimos dois anos também fizeram que o Brasil voltasse a importar maçã. No ano passado, o país comprou 235 mil toneladas da fruta no exterior, sendo que a cota normal de importação nos últimos anos ficava entre 50 e 60 mil toneladas. “O volume do ano passado é o maior desde 1996, quando o Brasil chegou a importar 325 mil toneladas de maçã”, destaca o diretor.

Com a estabilização do clima, e as previsões positivas para os próximos meses, Albuquerque prevê o retorno da safra cheia para o Rio Grande do Sul.  

1ª Festa da Maçã de Vacaria celebra os 175 anos do município, reforçando a importância da região na cadeia produtiva da fruta. Vacaria é responsável por 50% da produção gaúcha e 24% da produção nacional de maçãs, liderando uma região cuja produção supera a de países como Argentina, Portugal e Inglaterra. O município também lidera 83% das exportações brasileiras de maçãs, que chegam a mais de 40 países, além de concentrar 75% da capacidade industrial do Estado para armazenamento e beneficiamento da fruta. *Matéria de Nereida Vergara/Correio do Povo/RS – 13/10/2025. 

Maior produtor de maçã do Brasil – O agronegócio da maçã no Brasil é apenas o oitavo maior do mundo e a produção encontra-se concentrada em apenas cinco Estados do território nacional. No entanto, predomina a região Sul com 98% da produção nacional.

O Estado de Santa Catarina é o maior produtor de maçã do Brasil com 572 mil toneladas colhidas em 16 mil hectares. O valor de produção para a safra 2022/23 foi de R$ 1,15 bilhão de reais, o que representa 58% do valor de produção da maçã no Brasil.

segundo maior produtor de maçã do Brasil é o Estado do Rio Grande do Sul, que colheu 435 mil toneladas em 16 mil hectares, na safra 2022/23. Em termos de valores, a produção gaúcha representa 36% do total nacional, cerca de R$ 716 milhões de reais.

Maiores Produtores de Maçã do Brasil

  1. Santa Catarina: 572 mil toneladas;
  2. Rio Grande do Sul: 435 mil toneladas;
  3. Paraná: 29 mil toneladas;
  4. Minas Gerais: 5,7 mil toneladas;
  5. São Paulo: 4,7 mil toneladas;

Dados IBGE, (Volume de Produção em toneladas)

Paraná é o terceiro maior produtor de maçã do Brasil com 29 mil toneladas colhidas em 996 hectares. Produção avaliada em R$ 73 milhões de reais ou 4% do valor Brasil. Em quarto lugar vem o Estado de Minas Gerais com 5,7mil toneladas e 1% do valor Brasil, seguido por São Paulo com 4,7 mil toneladas e valor de produção de 14 milhões de reais.

Produtividade e Crescimento do Agronegócio da Maçã no Brasil – A oscilação da produção de maçã no Brasil foi positiva. Um aumento de 43% no valor de produção foi registrado para o período entre 2018 e 2022. No entanto, entre 2021 e 2022 foi registrada uma queda de 16%, impulsionada pelo recuo de 36% do agro da maçã no Rio Grande do Sul.

O Estado de Santa Catarina, que já liderava a produção de maçã no Brasil, viu seu valor de produção crescer 97% entre 2018 e 2022. Minas Gerais, porém, foi quem registrou maior crescimento, com 300% de variação positiva para o mesmo período. Enquanto o Paraná sofreu com a queda de 13% do valor de produção.

Um outro dado que chama a atenção é que as áreas colhidas para Santa Catarina e Rio Grande do Sul são iguais, cerca de 16 mil hectares. Mas o share do valor de produção é 58% e 36%, respectivamente. Diferença explicada pela produtividade média em kilogramas por hectare que, em Santa Catarina, é 32% maior*Matéria do Portal Agro Sustentar – 21/09/2025.

Fonte: Hoje em Dia