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Resiliência e trabalho em conjunto impulsionam alta de 30% em valor nas exportações de frutas brasileiras

Com o ritmo atual de embarques e o desempenho consistente das principais culturas, o setor deve novamente bater recorde de exportações em 2025.

Mesmo diante dos desafios enfrentados pelo setor, o terceiro trimestre de 2025 reafirmou a força e a resiliência da fruticultura brasileira. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), com base no Comex Stat, as exportações de frutas frescas cresceram 30,2% em valor e 16,3% em volume em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando US$ 323,6 milhões e 290,6 mil toneladas embarcadas neste trimestre. Isso resulta em US$ 909,8 milhões e 836,9 mil toneladas embarcadas já neste ano.

O resultado demonstra a força do trabalho conjunto entre produtores, exportadores e instituições representativas. Mesmo diante dos desafios recentes, como o anúncio do chamado “tarifaço” americano, que gerou apreensão no início do semestre, o setor reagiu com maturidade e determinação.

“Em um primeiro momento, foi necessário refletir sobre as alternativas e avaliar os impactos, mas em nenhum momento deixamos de produzir o planejado. O setor continuou negociando, trabalhando e mostrando sua força. Os números alcançados são o reflexo direto desse esforço coletivo, que une produtores, exportadores e instituições em torno de um mesmo propósito: mostrar ao mundo a força e a excelência da fruticultura brasileira”, afirmou o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho.

Guilherme Coelho afirma ainda que mais do que produzir, o produtor brasileiro sabe negociar, se posicionar e buscar novos mercados. O trabalho vai muito além da porteira, envolve planejamento, qualificação, parcerias e uma visão cada vez mais global.

Feiras internacionais e novas oportunidades

O desempenho positivo também reflete o intenso calendário de feiras internacionais de promoção comercial das frutas brasileiras. Em 2025, o país marcou presença em eventos estratégicos, como a Fruit Logistica na Alemanha, a Fruit Attraction em São Paulo e Madrid e a Asia Fruit Logistica em Hong Kong, encontros que reforçaram a imagem do Brasil como fornecedor confiável e sustentável.

De acordo com a diretora de ESG da Abrafrutas, Priscila Nasrallah, o Brasil também tem avançado de forma consistente na adoção de certificações socioambientais e de qualidade, que elevam o padrão da produção nacional, ampliam a confiança dos mercados internacionais e consolidam o comprometimento do setor com critérios ESG.

“Temos trabalhado continuamente para fortalecer a imagem do Brasil no exterior, diversificar mercados e abrir novas oportunidades para nossos produtores. Em breve, a Abrafrutas apresentará uma grande novidade, que vai potencializar ainda mais os negócios e a visibilidade do país no comércio internacional de frutas”, adiantou Priscila Nasrallah.

As principais frutas embarcadas no período foram:

Manga manteve a liderança absoluta, com crescimento de 3,8% em valor e 36,9% em volume, impulsionada pela forte demanda da União Europeia e do Reino Unido.

Limão teve aumento de 0,02% em valor e 7,97% em volume, consolidando sua presença nos mercados europeu e do Oriente Médio.

Melão registrou alta de 29,77% em volume e 47,01% em valor, beneficiado pela oferta estável do Nordeste brasileiro.

Melancias, com avanço de 97,4% em valor e 64,9% em volume, consolidando-se entre as frutas de maior crescimento proporcional.

Bananas, com elevação de 40,8% em valor e 63,8% em volume, ampliando a presença brasileira no comércio internacional.

 Por: Telma Martes, comunicação Abrafrutas