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Frutas e hortaliças são importantes para manutenção de hábitos saudáveis, afirmam especialistas

 

Brasília (30/09/2021) – Frutas e hortaliças in natura ou minimamente processadas são importantes para a manutenção de hábitos saudáveis da população, afirmaram especialistas durante a live “Qual a salada de amanhã?”, realizada na quinta (30).

O debate faz parte da campanha “Frutas e Hortaliças – Por que comer mais?”, iniciativa promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura no Brasil (FAO) no Brasil.

A diretora da BiofocusHub, Adriana Brondani, conduziu a discussão e destacou a importância de conscientizar a população sobre a mudança de hábitos alimentares. “Precisamos trabalhar a questão da conveniência e diversidade das frutas e hortaliças e estimular a curiosidade da população em consumir esses alimentos”.

A coordenadora do Projeto Hortifrúti Brasil do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Margarete Boteon, disse que as frutas e hortaliças são importantes para a manutenção de hábitos saudáveis, prevenção de doenças e fortalecimento do sistema imunológico.

Segundo Boteon, hábitos saudáveis estão totalmente interligados ao consumo desses alimentos. “É um pacote. A mudança no estilo de vida influencia na alimentação. Por exemplo, quem pratica exercícios regulares tem maior tendência em consumir frutas, verduras e legumes”.

Na live, a nutricionista, pesquisadora e professora da Universidade Paulista (UNIP), Samantha Rhein, afirmou que os alimentos in natura ou minimamente processados são a base ideal para uma alimentação adequada e saudável. “Quando um alimento in natura é minimamente processado, pode haver  aumento do prazo de validade, diminuição das etapas de preparação e facilidade de sua digestão. Os mesmos não têm adição de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias, preservando assim os seus nutrientes”.

De acordo com Samantha, as hortaliças minimamente processadas mais vendidas no Brasil são rúcula, alface, couve, cenoura, beterraba, abóbora e brócolis. “A característica desses produtos é similar ao produto inteiro e a vida útil é de 5 a 7 dias. Quando adequadamente preparados, são produtos microbiologicamente seguros, 100% utilizáveis e fáceis de preparar”.

Por fim, a coordenadora geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Karine Santos, apresentou dados da iniciativa, que atende todo e qualquer aluno matriculado na rede pública de ensino. “Hoje o PNAE atende 5,5 mil municípios, mais de 150 mil escolas, mais de 40 milhões de alunos e fornece mais de 50 milhões de refeições diariamente, vindas principalmente da agricultura familiar”.

Karine informou que mesmo com a pandemia, o Programa não foi interrompido. “Pela lógica da legislação, com as escolas fechadas a oferta de alimentos deveria ser cessada. Mas entendendo o PNAE como política de segurança alimentar nutricional para os estudantes, nós fizemos uma alteração na lei, permitindo que os recursos fossem mantidos durante esse período para que os alunos pudessem continuar adquirindo os alimentos”.

A próxima e última live da campanha “Frutas e Hortaliças – Por que comer mais?” acontece no dia 14 de outubro, com o tema “De onde vêm as frutas e hortaliças no Brasil?”.

Assista:

Seminário: Frutas e Hortaliças – Por que comer mais?
1ª Live: Frutas e hortaliças são alimentos seguros
2ª Live: A força das frutas e hortaliças na alimentação
3ª Live: Os caminhos do Hortifrúti
4ª Live: Qual a salada de amanhã?

Fonte: CNA