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Abrafrutas discute perspectivas das exportações de frutas no Brasil e no Estado de São Paulo

4 homens em pé

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), Eduardo Brandão, abordou no VII Encontro Estadual de Defesa Agropecuária, “as perspectivas das exportações de frutas no Brasil e no Estado de São Paulo”. O evento foi realizado ontem (5), em comemoração aos 25 anos de Defesa Agropecuária de São Paulo.

Brandão falou sobre o surgimento da instituição de representar e promover a fruticultura brasileira frente ao mercado nacional e internacional, no qual também, durante a sua existência tem pregado o associativismo, a ética, a transparência, o profissionalismo e a sustentabilidade.

Homem em pé discursandoAo falar sobre o panorama da fruticultura brasileira, ele pontuou a grande quantidade de empregos gerados pelo setor.  São 5 milhões de empregos de forma direta e indireta, correspondendo a 16% de toda a mão de obra do agronegócio e São Paulo tem grande participação, pois o estado corresponde a 39% de toda produção de frutas do país.

“Diferente de grãos, temos em todo o país  a média de dois empregos ao longo da cadeia produtiva, ou seja, a fruticultura é uma atividade que causa um grande impacto positivo na economia”, afirmou.

Ainda de acordo com o diretor da Abrafrutas, São Paulo ocupa atualmente a posição de maior produtor de frutas do Brasil, com 16.046 milhões de toneladas produzidas em 2021, 12 frutas com produção significativa. Além disso, é o segundo maior estado exportador, com U$185.406 milhões em exportação de frutas em 2022, 55% com destino europeu. Limão está entre as frutas mais exportadas do estado. Ele apontou ainda alguns desafios enfrentados pela cadeia, como a logística internacional, pragas e doenças, o credito escasso para o fruticultor e outros.

Participaram também do evento como palestrantes, o coordenador da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, Luiz Henrique Barrochelo que falou sobre “a importância socioeconômica das ações de defesa agropecuária e a coordenadora de inteligência de mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) que abordou “os impactos da influenza aviária na comercialização e exportação de aves e ovos.

Por: Telma Martes, comunicação Abrafrutas