Banana, mamão, melancia e laranja tiveram baixas e a maçã oscilou
Na banana houve um aumento da oferta resultando em queda nos preços em quase todos os entrepostos atacadistas. A maior redução foi registrada em Curitiba, chegando a um percentual de 30,88%. Apenas a Ceasa de Vitória, no Espírito Santo, registrou o comportamento inverso com elevação de quase 33% nas cotações. Espera-se elevação da oferta da prata em fins de junho e da nanica catarinense no segundo semestre.
No caso do mamão, a variedade papaya (com destaque para o capixaba e o baiano) chegou a registrar maior disponibilidade de produto no mercado. A oferta do mamão formosa se situou em menores patamares. Contudo, em decorrência da menor demanda, os preços também tenderam a permanecer baixos. As exportações estiveram em alta.
Outra fruta de destaque para o último mês é a laranja. Apesar de não ter registrado comportamento uniforme, os preços ficaram mais baixos em sua maioria. A queda foi verificada em sete das nove Ceasas analisadas. A oferta de laranjas precoces mais verdes pressionou negativamente os preços de outras variedades da fruta. Junto a isso, a concorrência com a tangerina poncã, a demanda mais fraca decorrente das menores temperaturas, a atividade lenta da indústria produtora de suco, entre outros fatores, contribuíram para a queda nas cotações registrada. As exportações deste produto continuam demonstrando bons resultados. Até maio deste ano já foram embarcadas 3,18 mil toneladas da fruta, volume quase 771% maior em relação ao mesmo período de 2020.
Na maçã pequenos aumentos de preços em algumas Ceasas e queda da comercialização em outras, em função da reta final da colheita da maçã fuji. Essa safra teve como característica marcante produtos com boa qualidade. As exportações novamente foram satisfatórias.
Na melancia queda dos preços recebidos pelos produtores paulistas, baianos e da região de Uruana/Ceres (GO). Oscilação das cotações e da oferta nas Ceasas em meio à demanda fraca decorrente, principalmente, das baixas temperaturas em maio.
Por: AGROLINK –Eliza Maliszewski