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Universidade estuda produção de pitaya e pesquisador orienta agricultores no sertão potiguar

Produção de pitaya é estudada por pesquisadores da Ufersa, no Oeste potiguar. — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca
Produção de pitaya é estudada por pesquisadores da Ufersa, no Oeste potiguar. — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca

A fruta pitaya ganhou popularidade no semiárido depois que muitos produtores descobriram que ela se adapta bem à região. O município de Baraúna foi um dos primeiros do Oeste Potiguar a apresentar pomares para o uso comercial da fruta.

Na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), uma área experimental com 150 pés de pitaya faz parte de um projeto de pesquisa que estuda a viabilidade da fruta na região. A área experimental foi implantada em março de 2018.

Antes do plantio, as mudas de pitaya são preparadas nas estufas da Universidade. O professor e pesquisador Vander Mendonça, do Centro de Ciências Agrárias da Ufersa, é o responsável pelos estudos.

Com a fruta se tornando cada vez mais popular, a procura por informações também cresceu. A produção de mudas é uma das principais dúvidas dos interessados no cultivo.

Produção de Pitaya ganha adesão no Oeste potiguar. — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca
Produção de Pitaya ganha adesão no Oeste potiguar. — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca

“Por ser uma cactácea, o manejo da pitaya é mais simples. Para fazer a muda, basta retirar um broto, que nós chamamos de cladódio, e plantar no substrato”, explica o professor.

Além das mudas, é preciso preparar o local onde os pés de pitaya serão plantados. Para o cultivo comercial da fruta o mais indicado é que estacas de madeira ou alvenaria de 1,5m a 2,0m de altura sejam instaladas no campo. Elas são responsáveis por apoiar a planta até que os pés atinjam o tempo de produção.

“Como o pé de pitaya é uma planta que não tem estrutura própria, ela precisa de uma estrutura para ser conduzida até formar uma copa adequada para chegar no tempo de produção”, explica o professor Vander.

Segundo o pesquisador, na natureza, é comum encontrar a pitaya apoiada em outras árvores. “Mas essa forma de cultivo dificulta a produção comercial”, alerta.

Professor Vander Mendonça, do Centro de Ciências Agrárias da Ufersa, é responsável pelos estudos sobre a pitaya — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca
Professor Vander Mendonça, do Centro de Ciências Agrárias da Ufersa, é responsável pelos estudos sobre a pitaya — Foto: Reprodução/Inter TV Costa Branca

Depois que os pés são plantados, os produtores precisam ficar atentos para a condução da planta até a parte superior da estaca. Os brotos secundários devem ser retirados até formar a copa.

“O ideal é que com cerca de seis meses os produtores façam uma segunda poda de produção para que a copa seja formada”, aconselha o professor.

Por ser uma cactácea, a planta também é adaptada às regiões mais secas. A irrigação por aspersão é a mais indicada, de acordo com ele. Cerca de 50 litros por planta, duas vezes na semana.

Até atingir a capacidade máxima de produção, os pés de pitaya demoram cerca de dois anos. Durante a safra, cada planta pode produzir cerca de 30 frutos, dependendo do tamanho da copa.

Fonte: G1 RN