logo-abrafrutas
 - 
English
 - 
en
Portuguese
 - 
pt
Spanish
 - 
es
[gt-link lang="en" label="English" widget_look="flags_name"]
[gt-link lang="es" label="Españhol" widget_look="flags_name"]

ENTRE EM CONTATO

+55 61 4042-6250

Geadas castigam plantações em SP e elevam em média em 5% preços de frutas, legumes e verduras

Valor da abobrinha subiu 43% em agosto frente a julho deste ano, segundo a Fipe. Legumes aumentaram em média 20%.

Geada faz preço de hortaliças subir 5% em SP em agosto
Geada faz preço de hortaliças subir 5% em SP em agosto
Os preços de frutas, verduras e legumes estão, em média, 5% mais caros em agosto de 2021, em especial devido à queda das temperaturas em julho, que provocaram geadas em São Paulo e atingiram plantações.

As geadas de julho castigaram as lavouras em todo o estado. Em Mogi das Cruzes, na região metropolitana, foram pelo menos dois dias de geada. De acordo com a Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável do município, os agricultores perderam 40% da produção de alface e couve.

O estrago no campo chegou ao bolso do consumidor na Grande São Paulo. Os legumes foram os que mais subiram na primeira semana de agosto: quase 20% em média, segundo o índice de preços ao consumidor divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Preço da abobrinha sobe em SP quase 43% — Foto: Luciana Cury

A abobrinha puxou a alta com mais de 43% de aumento. Já o pimentão ficou 25% mais caro, e o tomate subiu 23,29%. O preço das hortaliças também subiu 4,26% na média.

As frutas, apesar de terem sobrevivido às geadas em São Paulo, também chegaram do campo custando mais. O limão, por exemplo, está 12% mais caro, segundo a Fipe.

Somente plantações protegidas não foram tão interferidas pelo clima, como tubérculos, como batata e alho, casos nos quais os preços até desaceleraram, com exceção dos alimentos in natura, que continuam subindo.

“São alimentos básicos, do dia a dia, e difícil substituição. Como você substitui alimento, né? Em uma alta generalizada, tem que deixar de consumir outras coisas, seu poder de compra cai, você tem que manter, troca alguns itens, mas seu poder de compra acaba caindo, você deixa de fazer coisas por conta desse aumento”, afirma o coordenador de índice de preços da Fipe, Guilherme Moreira.

Fonte: G1