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Algas marinhas podem substituir pesticidas nas maçãs

Historicamente elas são usadas como fertilizantes

Investigadores que fazem parte de um consórcio internacional estão estudando a substituição de pesticidas por compostos de algas marinhas no tratamento de doenças que afetam as peras e as maçãs. As informações foram divulgadas pela revista Lusa, de Portugal.

“Historicamente usadas como fertilizantes, agora, com o conhecimento que temos, podemos desenvolver soluções biotecnológicas para a utilização dos compostos que [as algas] produzem na resolução de problemas críticos da agricultura, como algumas bactérias e fungos que causam graves perdas económicas”, afirmou  Marco Lemos, o responsável científico do projeto.

 

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De acordo com o docente do Politécnico de Leiria e investigador do respetivo Centro de Ciência do Mar e do Ambiente (MARE), em Peniche, essa é uma solução sustentável para os problemas das macieiras. Ele diz também que estão buscando “a melhor qualidade dos frutos nos seus processos de conservação, promovendo produtos ainda mais seguros e de qualidade acrescida para o consumidor”.

Nesse cenário, foram analisadas 97.170 amostras de variedades populares de fruta fresca cultivada na Europa, demonstrando um aumento de 53%, em nove anos, da frequência de amostras contaminadas com os piores tipos de pesticidas. O estudo, segundo um comunicado da organização, contradiz alegações da Comissão Europeia de que os agricultores estão utilizando menos pesticidas que estão relacionados com cancro e outras doenças graves. Quase uma em cada três (29%) amostras de fruta foi contaminada em 2019, o último ano relativamente ao qual havia dados disponíveis para os investigadores na altura do estudo.

Fonte: AGROLINK –Leonardo Gottems