Uma técnica americana avalia a quantidade de nutrientes para que as frutas suportem grandes distâncias ou um maior tempo de exposição em câmaras frias ou prateleiras.
Uma nova tecnologia vem beneficiando produtores agrícolas de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O uso da técnica chamada “Análise de elemento ligado” identifica a quantidade de nutrientes disponíveis nas células das frutas como uva, manga, melão e tomate. Essa avaliação possibilita prever se o produto vai suportar grandes distâncias ou um maior tempo de exposição em câmaras frias e prateleiras, enquanto aguardam pela exportação.
Trazida dos Estados Unidos, a “Análise de elemento ligado” pode alavancar o mercado de exportação das frutas do Vale do São Francisco. De acordo o engenheiro agrônomo e sócio administrador do laboratório que realiza as análises, a técnica vai permitir que os produtores do Vale do São Francisco consigam exportar a fruta com muito mais tranquilidade, e buscar novos mercados mais distantes, como por exemplo a ásia.
Wellder também explica que a técnica vai permitir que o exportador tenha controle sobre o tempo de prateleira das frutas, fazendo com que o produto seja mais valorizado.
“Por ser uma técnica que permite saber quais os teores exatos de nutrientes que a célula da fruta possui, a análise vai permitir ao exportador saber o tempo de prateleira que essa fruta vai suportar. Consequentemente ele vai conseguir atingir novos mercados, o que pode permitir uma valorização ainda maior da fruta e uma expansão de mercado da fruta do Vale do São Francisco”.
Atualmente, mais de 400 pequenos e grandes agricultores trabalham com essa nova tecnologia. Agora a proposta dos exportadores é planejar voos mais altos, entendendo o tempo e as necessidades de cada fruta.
Fonte: G1 Petrolina