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7 em cada 10 pessoas enxergam o agronegócio de maneira positiva, revela pesquisa

Resultado é recorte de levantamento idealizado pelo “Movimento Todos a Uma Só Voz” sobre a imagem do setor perante os brasileiros

Pesquisa inédita idealizada pelo “Movimento Todos a Uma Só Voz” e intitulada “Percepções sobre o agro — o que pensa o brasileiro” mostrou que sete em cada 10 pessoas do país têm percepção positiva em relação ao agronegócio. O resultado é um recorte do levantamento, como aponta o coordenador geral da pesquisa, Paulo Rovai. Na manhã desta terça-feora (28), a íntegra do levantamento foi divulgada na Fundação Dom Cabral (FDC).

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O levantamento entrevistou 4.215 pessoas distribuídas por todas as regiões do Brasil, diversas faixas etárias e diferentes classes sociais. No total da amostra, a maioria (65%) declarou ter uma atitude positiva em relação ao agronegócio. No extremo oposto, 22% indicaram que boicotariam o setor, enquanto 43% seriam neutros.

Para Rovai, quem já trabalhou (84%) ou tem parentes que trabalham no agronegócio (80%) tendem a avaliar o setor de maneira mais positiva. Por outro lado, a faixa etária de 30 a 59 anos tendeu a ser mais crítica que o total da amostra em aspectos ambientais. “Para esta faixa etária, o agro é mais descrito como responsável por impactos ambientais e má utilização de recursos hídricos”, explica o coordenador.

“A pesquisa tem a intenção de trazer à tona a mais próxima percepção que o brasileiro tem sobre o setor” — Paulo Rovai

Para ele, esses recortes são importantes porque vão ao encontro dos objetivos da pesquisa, que pretende identificar o que o brasileiro pensa sobre o agronegócio para que, assim, os resultados norteiem um plano de comunicação entre o setor e a sociedade urbana.

“Com rigor científico, metodologia e base teórica sólida, a pesquisa tem a intenção de trazer à tona a mais próxima percepção que o brasileiro tem sobre o setor a fim de contribuir para o posicionamento dos diversos segmentos e atividades que o compõem para fortalecer a marca agro no Brasil”, explica Rovai.

Propaganda no agronegócio

agro nas eleições 2022 - contra estereótipos - valter campanato - agência brasil

Valter Campanato/Agência Brasil

A pesquisa também revela que pessoas com mais de 60 anos, significativamente da classe B, são parte de um público que têm maior lembrança das propagandas do agronegócio. Na pesquisa, 73% dos entrevistados nesta faixa etária disseram ter lembranças da publicidade no agro, sendo que 75% são da classe B. No geral, 64% dos respondentes afirmaram lembrar de propagandas do setor.

A proporção de pessoas que afirmaram se lembrarem destas propagandas é maior entre quem já trabalhou no agro (81%) ou tem algum familiar que trabalha no setor (74%), bastante superior à média da amostra.

Entre os jovens, na faixa de 15 a 19 anos, a proporção das pessoas que viram propagandas sobre o agro foi menor que a média da amostra (53%). Entre esse público, 68% dos mais jovens declaram se lembrar de ter visto propaganda ou notícia do agro na televisão aberta (68%) ou em mídias sociais (25%). Ainda sobre o tema, de acordo com a pesquisa, nove em cada 10 pessoas se lembram de ter visto a propaganda ou notícia do Agro em TV aberta (73%) e TV por assinatura (18%).

Dados da pesquisa

pesquisa - agro

Foto: Freepik

  • — Amostra nacional

Com 4.215 entrevistas.

  • Perfil da sociedade brasileira

As perguntas da pesquisa foram aplicadas em uma amostra nacional, com 4.215 entrevistas, para representar todos os estratos e perfis da sociedade brasileira, e realizada pela Brasil Panels – considerado o maior painel digital do País, com mais de 2 milhões de pessoas cadastradas e ativas.

  • Base em dados do IBGE

Essa amostra seguiu as cotas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para gênero, idade, classe social (por faixa de renda familiar) e regiões geográficas.

No total, a pesquisa contemplou entrevista com mulheres (52%) e homens (48%) com pessoas entre 15 a 29 anos (30%); 30 a 59 anos (52%) e mais de 60 anos (18%), divididas nas classes A (1%), B (11%), C (39%) e D/E (49%) nas Sudeste (42%), Nordeste (26%), Sul (14%), Norte (9%) e Centro-Oeste (9%).

Fonte: Canal Rural