Serviço está sendo operado pela MSC (Mediterranean Shipping Company) e deverá levar frutas para vários portos no Mar Mediterrâneo
O Porto do Pecém retomou nesta quarta-feira (28) a exportação de frutas para os portos do mar Mediterrâneo, focando nos mercados da Espanha e da Itália. A linha é operada pela companhia de navegação europeia MSC (Mediterranean Shipping Company).
Além de atender aos principais portos do Mediterrâneo, o serviço é também o único que possibilita a exportação de frutas entre um terminal do nordeste brasileiro e portos da Itália. Desde o início da manhã desta quarta, estão sendo embarcados 1.300 toneladas de melão, melancia, manga e uva produzidos nos estados Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia.
Ao todo, serão embarcados 51 contêineres de 40 pés ou ainda 102 TEU´s (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).
A manutenção do serviço foi celebrada pelo gerente de negócios portuários do Complexo do Pecém, Raul Viana.
“Estamos muito satisfeitos com a manutenção, pelo quarto ano seguido, desse serviço que conecta o Pecém diretamente com portos da Espanha e Itália. É um esforço em conjunto da autoridade portuária, da companhia de navegação e dos clientes que nos permite seguir com esse serviço, mesmo em meio as adversidades e gargalos logísticos enfrentados globalmente”, disse.
DETALHES E DESTINOS DA LINHA
- Las Palmas/Espanha (6 dias)
- Valência/Espanha (9 dias)
- Barcelona/Espanha (11 dias)
- Genova/Itália (14 dias)
- Livorno/Itália (15 dias)
MERCADO NO ORIENTE MÉDIO
Daniel Soares, gerente da filial MSC Fortaleza, ainda destacou que a operação pode servir como ponte para os mercados no Oriente Médio.
“Nesse serviço que parte do Pecém temos também a possibilidade de transbordo das frutas para o Oriente Médio. A partir de uma conexão no porto de Barcelona, na Espanha, é possível transbordar, enviar as frutas produzidas aqui na região nordeste do Brasil para os portos de King Abdullah, na Arábia Saudita, e Jebel Ali, nos Emirados Árabes. É um serviço que dá vazão direta à fruticultura brasileira”, disse.
Fonte: Diário do Nordeste