A taxação do setor, que começou em janeiro, gerou insegurança, mas os negócios continuam fluindo, com condições facilitadas de financiamento
A energia solar avança também pelo meio rural. As instalações ajudam a diminuir custos de produção e agregar valor ao alimento, produzido com energia limpa.
A taxação do setor, que começou em janeiro, gerou insegurança, mas os negócios continuam fluindo, com condições facilitadas de financiamento.
Na propriedade do José Luiz Bandeira, em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, tem gado, soja, mas o forte mesmo é o arroz.
No cultivo do cereal, só o custo da irrigação corresponde a 20% do total.
A instalação de um projeto que gera eletricidade a partir do uso da energia solar foi a aposta para reduzir as despesas e aumentar a margem de lucro. “Tinha mês em que eu pagava R$ 40 mil, R$ 45 mil por mês de energia. Agora voltou, sem a reserva, para R$ 15 mil”, conta.
A indústria da energia solar é recente no país. Tem pouco mais de dez anos.
O Rio Grande do Sul está entre os três maiores geradores com quase 11% da potência nacional, inclusive no meio rural que vem despontando neste setor visando a economia para as diferentes atividades.
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) aponta que, no ano passado. o estado gerou mais de 2 milhões de megawatts dessa energia.
No meio rural, ela representa 13%, ocupando a segunda posição. A primeira é a residencial. Em 2022 o setor recebeu mais de R$ 64 bilhões de reais em investimentos em todo país.
Mas quem pretendia instalar a energia fotovoltaica, foi surpreendido este ano, com a taxação pelo uso da estrutura da rede. O valor começa em 15% sobre o consumo e pode chegar a 90% em 2028. Ainda assim, o investimento pode ser interessante a longo prazo.