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Fruticultura do Norte do Estado tem agora sua marca

Ela poderá ser usada por produtores que atendam a série de especificações

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Os trabalhos para o fortalecimento da identidade e para ampliar a divulgação da produção de frutas no Norte de Minas, feito pela Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte) e pela 2DA, estão avançando.

Como forma de fortalecer e diferenciar a produção, foi lançada a marca “100% Nortineira”. A marca poderá ser usada pelos produtores da região que atenderem a uma série de especificações como, por exemplo, qualidade, saudabilidade e sustentabilidade nos processos produtivos.

De acordo com a presidente da Abanorte, Nilde Antunes, entidade que irá administrar a marca, a decisão de buscar pelo fortalecimento da identidade da produção veio depois da associação ouvir os produtores e identificar que a qualidade das frutas do Norte de Minas não é vista como um diferencial pelo mercado distribuidor e consumidor.

“Através da consultoria da 2DA, buscamos identificar os atributos e os diferenciais das frutas do Norte e comunicar com os distribuidores e consumidores finais. Com isso, criamos uma marca própria de uso coletivo para diferenciar as nossas frutas”.

Ainda segundo Nilde, as frutas produzidas na região têm alta qualidade, que é resultado do clima ideal para as frutas tropicais de mesas. Além disso, em função do clima, há uma baixa pressão de pragas e, isso, reduz em muito a necessidade de aplicação de defensivos químicos. “A saudabilidade da nossa fruta começa pela qualidade do sol”, explicou.
Norte do Estado tem cerca de 2.500 fruticultores e 35 mil hectares ocupados com frutas | Crédito: 2DA Consultoria

Os esforços para a diferenciação resultaram na criação da marca “100% Nortineira”, que vai mostrar ao mercado que a fruta é do Norte e mineira. Com a marca, a expectativa é que os fruticultores tenham a oportunidade de abrir novos mercados, consigam maior poder de negociação e valor agregado.

Para o uso da marca, será necessário que a produção atenda a uma série de especificações voltadas, além da qualidade e sustentabilidade, para governança e meio ambiente.

“A marca terá uma série de especificações. Vamos buscar pelos programas do governo de selo verde. Terá que ter rastreabilidade,certificação, ESG. Ainda não foi impressa e utilizada, e vamos organizar primeiro os produtores. Estamos formando parcerias para certificar os pequenos e médios fruticultores, para que eles também utilizem a marca”.

Para que a “100% Nortineira” seja reconhecida no mercado, também será feita a qualificação de quem opera o mercado da fruta, com o objetivo deles também venderem os atributos dos produtos como qualidade, certificações e toda a importância da produção no Norte do Estado para a geração de emprego, renda e desenvolvimento.

“A fruticultura no Norte de Minas tem muita qualidade e é muito importante. Precisamos mostrar isso. Geramos em torno de 53 mil empregos diretos, são cerca de 2.500 fruticultores e 35 mil hectares ocupados com frutas”.

Por semana, saem da região Norte 700 caminhões de frutas de mesa, com volume total de 8,4 mil toneladas. Os principais mercados atendidos são Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte.

Entre as principais frutas estão a banana, manga, limão, uva, mamão e pokan. Há ainda investimentos em frutas diversas, ainda que em menor escala, como o cacau.

Fonte: Diário do Nordeste