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Frutas registram alta em agosto após aumento na demanda nacional

Boas condições de oferta nas centrais de abastecimento não evitaram a subida dos preços no mercado atacadista

 

Apesar das boas condições de oferta, o preço das principais frutas comercializadas nas Centrais de Abastecimento do país registraram alta em agosto, segundo dados do Boletim Hortigranjeiro divulgado nesta segunda-feira (25/9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O levantamento mensal analisa os produtos de maior peso no cálculo do índice de inflação oficial e destaca o crescimento sazonal da demanda no período, caracterizado pela volta às aulas.

Na média, houve aumento de 7,2% no volume comercializado nas onze Centrais de Abastecimento analisadas pelo levantamento. No caso da banana, o preço médio ficou em R$ 3,61 o quilo, alta de 13,12%. Além do fim das férias escolares, que eleva as compras institucionais, o aumento do também influenciou na demanda.

O mesmo contexto explica a valorização da maçã nesse período, com média de R$ 7,34 o quilo, alta de 5,92%.

“Mesmo com a queda da procura por parte dos consumidores no fim do mês, quando tradicionalmente ficam descapitalizados, os resultados foram bastante positivos”, observa o boletim. Com o período de entressafra, a previsão da Conab é de diminuição gradual dos estoques e aumento das cotações nos próximos meses.

Também houve alta nos preços da laranja, comercializada a um preço médio de R$ 2,20 o quilo em agosto, valorização de 2,30%. Com as elevadas temperaturas, a demanda cresceu acima da disponibilidade da fruta no mercado, já aquecido pela maior procura da indústria, que busca aproveitar os altos preços do suco no mercado internacional.

Já a melancia registrou queda de 4,72% no preço médio, cotada a R$ 2,15 o quilo em agosto, refletindo a maior oferta nacional.

“A elevação da oferta via ponderação entre as Ceasas, em 9% em relação a julho, ocorreu primordialmente por causa da estabilidade na boa colheita em Ceres (GO) e no meio-oeste do Tocantins, que forneceram quase 70% da melancia comercializada nos entrepostos atacadistas, além do incremento originário de praças pernambucanas, mineiras, baianas e potiguares”, explica a Conab.

A maior oferta de mamão papaya também atuou sobre as cotações da fruta no período, neste caso devido à antecipação da colheita no norte capixaba e sul baiano a fim de evitar que as chuvas prejudicassem a maturação dos frutos com a presença de fungos e ácaros. Na média, o mamão foi comercializado a R$ 4,98 o quilo em agosto, variação de 0,36% ante o mês anterior.

Fonte: Globo Rural