Imagine um aparelho capaz de dizer exatamente até quando aquela fruta que você está prestes a comprar no supermercado estará gostosa para comer. Pois é, essa novidade já existe! Criado pela empresa britânica OneThird, um scanner inovador promete revolucionar a forma como verificamos a frescura das frutas nos mercados.
O dispositivo usa uma tecnologia avançada, baseada em algoritmos, que analisa a composição molecular dos alimentos para determinar por quanto tempo mais eles permanecerão frescos.
Como tudo começou e a ciência por trás da magia
A equipe da OneThird teve a ideia de desenvolver um scanner que torna possível saber quando uma fruta vai passar do ponto. Isso significa que, muito em breve, mercados ao redor do globo poderão usar essa ferramenta para nos ajudar a escolher os alimentos mais frescos.
Cada fruta tem uma “assinatura” molecular que a diferencia das demais. O scanner aproveita essa característica para prever quando a fruta vai começar a estragar. Ele analisa elementos como água, açúcares e até compostos etílicos para calcular o tempo de vida útil restante.
Graças a essas informações detalhadas, fornecedores e lojistas podem planejar melhor o que fazer com cada lote de frutas. Isso pode incluir desde o envio para fabricação de conservas até o ajuste de promoções no supermercado para vender os produtos antes que estraguem.
Tecnologia a serviço da sustentabilidade
Atualmente, o scanner consegue avaliar a vida útil de morangos, tomates, abacates e mirtilos. Em breve, essa lista vai crescer para incluir uvas, bananas, mangas e framboesas. A ideia é que, ao fornecer dados precisos sobre a durabilidade dos alimentos, possa-se evitar que toneladas de comida acabem no lixo.
Isso é essencial não só para economizar recursos, mas também para garantir que alimentos de qualidade cheguem a todos os cantos do planeta, especialmente em comunidades vulneráveis.
Marco Snikkers, o cérebro por trás da OneThird, e sua equipe estão comprometidos em combater o desperdício de alimentos, um problema global que afeta tanto o meio ambiente quanto a economia. Ao tornar a cadeia de abastecimento mais eficiente e previsível, esperam reduzir significativamente as perdas e promover práticas mais sustentáveis.
Fonte: Capitalist
