Redes de supermercados dizem que o mau tempo nas principais regiões produtoras é responsável pela escassez dos produtos
No país, grandes redes de varejo implementaram políticas de racionamento de produtos, limitando compras.
Uma das redes anunciou limites na compra de tomate, pepino, alface e pimentão, brócolis, couve-flor, framboesa e alface. Cada cliente pode comprar apenas duas embalagens de cada item.
Segundo informações do jornal The Guardian, as condições climáticas desfavoráveis na Europa e no norte da África têm interrompido o fornecimento de frutas e legumes frescos, deixando prateleiras vazias nos supermercados em todo o país.
Embora muitos especulem que o Brexit seja o principal culpado, especialistas afirmam que a situação é mais complexa e que a escassez também acontece em países membros da União Europeia, como a Irlanda e França.
Devido ao clima, o Reino Unido importa grande parte de sua oferta de frutas e legumes de partes mais quentes, especialmente no inverno. Espanha, Marrocos, Tunísia e Egito são os principais fornecedores.
E no mercado interno, os produtores reclamam dos custos de produção. A União Nacional dos Agricultores (NFU), que representa produtores na Inglaterra e no País de Gales, afirma que os altos custos para aquecer estufas invabilizaram a produção de várias hortaliças.
Com isso, as redes de supermercados afirmam que a escassez deve durar mais algumas semanas.
Alguns consumidores têm expressado preocupação com o possível aumento do “compra por pânico” nas próximas semanas.
Na semana passada, uma mulher foi banida de uma loja após tentar comprar 100 pepinos.