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Coalizão Brasil lança propostas de baixo carbono

“Já temos tecnologias e práticas sustentáveis consolidadas”

 

“Já temos tecnologias e práticas sustentáveis consolidadas"“Já temos tecnologias e práticas sustentáveis consolidadas” – Foto: Pixabay

O setor de uso da terra foi responsável por até 21% das emissões globais de gases de efeito estufa na última década, mas também concentra algumas das soluções mais acessíveis para reduzir esse impacto, como frear o desmatamento, restaurar ecossistemas e adotar práticas agropecuárias sustentáveis, destaca Carolle Alarcon, gerente executiva da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Para levar essas propostas à COP 30, a coalizão lançou a publicação “Propostas para uma Transição Climática Global para o Setor do Uso da Terra”.

Fernando Sampaio, cofacilitador da Coalizão e diretor de Sustentabilidade da Abiec, reforça que a agropecuária brasileira já possui práticas sustentáveis consolidadas, como integração lavoura-pecuária-floresta, plantio direto e manejo de pastagens, e que o desafio é escalar essas soluções com apoio técnico, financiamento e políticas públicas.

“Já temos tecnologias e práticas sustentáveis consolidadas, como a integração lavoura-pecuária-floresta, plantio direto e o manejo de pastagens, que reduzem emissões e aumentam a produtividade. O desafio agora é escalar essas soluções, com apoio técnico, financiamento e políticas públicas que valorizem quem produz com responsabilidade. O Brasil pode ser referência mundial em uma agropecuária de baixo carbono, que alia competitividade, conservação ambiental e segurança alimentar — e a COP 30 é o momento estratégico para mostrar isso ao mundo”, comenta.

O documento apresenta dez propostas divididas em três eixos: gestão sustentável de florestas e biodiversidade; transformação da agricultura e sistemas alimentares; e catalisadores como financiamento, tecnologia e capacitação. Entre os exemplos nacionais que podem servir de modelo estão os planos de combate ao desmatamento na Amazônia (PPCDAm), recuperação de vegetação nativa (Planaveg) e fomento à agricultura de baixo carbono (ABC+).

Fonte: Agrolink