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Natal: frutas produzidas no Brasil barateiam a ceia e enriquecem a mesa

90% das frutas de época são produzidas no Brasil, que tem uma supersafra de frutas de caroço; frutas premium estão mais caras

Da redação

A chegada das festas de fim de ano impulsiona o consumo de frutas especiais em todo o país, com destaque para as variedades e qualidade dos produtos disponíveis nas bancas das Ceasas. Segundo os comerciantes da unidade localizada no Distrito Federal, cerca de 90% das frutas vendidas são de produção nacional, resultado direto de investimentos em pesquisa e tecnologia agrícola.

Entre os itens mais procurados está a cereja, importada do Chile, mas a maioria das frutas, como uva, pêssego, lichia e ameixa, são cultivadas no Brasil. As uvas do Vale do São Francisco, no Nordeste, exemplificam essa transformação, permitindo ao consumidor brasileiro acesso a produtos frescos durante todo o ano, não apenas nas festas. “Hoje não tem mais isso não. A gente encontra frutas o ano todo, muito graças, claro, à tecnologia, à ciência que ajudou a desenvolver variedades para todo o Brasil”, afirma a consumidora Helena Bittar.
O movimento nas bancas aumenta até 50% durante o mês de dezembro, conforme conta Paulo Iovino, diretor de uma empresa que vende frutas no atacado e varejo na Ceasa em Brasília. “É o melhor mês do ano, principalmente quando o preço está bom. Se [os preços] do pêssego, banana, uvas, estiverem em conta, sai tudo. É Natal”, diz outro comerciante local.

expectativa para este ano é de uma super safra de frutas de caroço, como pêssego e ameixa, especialmente produzidos na região Sul do país. Representantes das lojas de varejo esperam que, neste Natal, o consumo de frutas de época aumente 10%, principalmente de frutas que estão mais baratas neste ano em relação ao ano passado.

No entanto, apesar do otimismo entre produtores e comerciantes, levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) indica aumento nos preços de frutas em relação ao Natal passadoAs frutas especiais ou importadas subiram 6,7% na média, considerando também frutas secas, cujo preço aumentou 6,2%. O abacaxi, por exemplo, é vendido a R$ 10, valor considerado elevado por alguns consumidores.

De acordo com Márcio Milan, vice-presidente da ABRAS, o consumo normalmente nesta época do ano aumenta devido á renda adicional, como o 13º salário, e o clima festivo, acolhedor e familiar do Natal. “O consumo de frutas premium tende a aumentar, consolidando o mês de dezembro como o melhor período para o setor.”, ressalta.

O crescimento da oferta é atribuído à capacitação dos produtores rurais e ao desenvolvimento de variedades adaptadas ao clima brasileiro. Essa evolução tecnológica garante o abastecimento do mercado durante todo o ano, evitando a sazonalidade que antes restringia o consumo de determinadas frutas às festas de fim de ano. “Essas categorias, antigamente a gente se encontrava algumas variedades de fruta numa determinada época, né? Se lembra?”, recorda Helena Bittar.

Fonte: Band