Inicialmente, apenas a variedade amarela estava sendo exportada e, agora, ao final do mês, a pele de sapo. Destaca-se, porém, que muitas empresas relataram dificuldades em negociar os preços externos da fruta, em função do aumento do frete marítimo – mas esperam que, ao menos, o dólar valorizado frente ao Real garanta um bom retorno.
Quanto ao mercado doméstico, poucos estão trabalhando com o melão por aqui, devido ao aumento do custo de produção. Assim, com as exportações sendo priorizadas, a oferta em âmbito nacional ainda não cresceu. E, juntamente com o clima mais quente e a volta às aulas presenciais em alguns locais, que favoreceram a procura pela fruta, os preços conseguiram subir na parcial de agosto. Entre 1º a 20/08, a cotação média do amarelo tipos 6 e 7 fechou em R$ 27,87/cx de 13 kg no RN/CE (posto SP), valor 6% superior ao mesmo período do mês anterior.
Para as próximas semanas, a colheita na região potiguar/cearense deve ganhar ritmo, assim como os embarques internacionais, visto que a oferta de melão local da Europa deve recuar significativamente, com o fim da safra espanhola.