Dados dos resultados podem indicar uso mais racional de diversos produtos, como adubos
Cada etapa da análise de elementos ligados é feita com exatidão e rigor científico — Foto: Aline Oliveira
Investir em análise de solo, folhas e frutas pode não apenas garantir condições para exportação segura, mas também impactar na redução de custos de produção da fruticultura no Vale do São Francisco. Isso acontece porque os dados oferecidos pelos resultados devem ser utilizados para reorientar o uso de adubos e fertilizantes de forma mais assertiva, reduzindo desperdício.
É por isso que os técnicos da Seiva do Vale defendem com unhas e dentes a realização de análises sistemáticas: é com base nelas que eles têm informações seguras para fazer orientações personalizadas para que os ajustes necessários sejam realizados. Nem mais nem menos, evitando usar produtos demais que já estejam sobrando, ou de menos produtos que já estão em falta.
Com o resultado em mãos, os técnicos podem verificar se o problema é no solo, orientando para o uso de adubos líquidos, com os nutrientes em déficit. Se são as folhas que não estão recebendo o que está no solo, é possível fazer uma combinação de produtos ativadores, que favorecem a absorção do que está disponível na rizosfera, ou de adubos foliares com tecnologia dos multi-quelatos, que oferecem resultados rápidos.
Análise de elementos ligados pode ser feita no solo, nas frutas e também nas folhas — Foto: Aline Oliveira
Investimento e economia
Para exemplificar a redução de custos, os técnicos da Soloagri, único laboratório brasileiro certificado para realizar este tipo de análise, apresentam o caso da aplicação do fósforo no solo. Se o produtor fizer análise de folha, que custa menos de R$ 100, ele pode identificar que o nível de fósforo está adequado e que não é necessário complementar.
Por Soloagri