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Paraná é o 4º maior produtor de pitaya do país, indica ranking; agricultor explica produção do fruto

Produtor de Londrina investe na produção de pitayas

Produtor de Londrina investe na produção de pitayas

O Paraná ocupa a quarta posição no ranking dos estados que mais produzem pitaya – uma fruta exótica e tropical que tem aparecido com mais frequência nos supermercados paranaenses. Em algumas regiões, ela é conhecida como fruta-do-dragão.

Jilo Yamazaki, de Londrina, no norte, é um dos agricultores que tem apostado nesta produção no estado. Assista acima.

De segunda a sexta-feira ele trabalha na área de engenharia elétrica, e nos fins de semana se dedica à criação do fruto. Segundo Yamazaki, ele começou o pomar de pitayas a partir de uma curiosidade despertada por um único pé da fruta encontrado por acaso há 10 anos, em um sítio recém comprado.

“Um belo dia eu vim aqui, tinha um pé diferente, estranho, com fruta vermelha. Eu disse: ‘o que será isso?’ Perguntei para um senhor que morava aqui e ele falou que dava para comer. Eu comi e daí para frente não sobrou quase nada para ele. Resolvi multiplicar”, recorda.

 

Produção de pitaya no Paraná — Foto: Foto: Caminhos do Campo/RPC

Produção de pitaya no Paraná — Foto: Foto: Caminhos do Campo/RPC

Atualmente Yamazaki tem 800 pés de pitaya, com 30 variedades diferentes, aproximadamente. As frutas costumam pesar 700 gramas, em média.

Apesar da safra ser considerada pequena, dois mil quilos por ano, o cuidado é grande para produzir frutas bonitas e saborosas.

Conforme explica o agricultor, durante a época da chuva, o cuidado é redobrado para proteger a flor e garantir que ela não perca o pólen.

Opção de renda

 

Segundo o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), em um espaçamento adequado, é possível tirar em um pomar de trinta toneladas por hectare. O instituto avalia que a pitaya está se transformando em uma opção de renda para o pequeno produtor.

“O fruto vai variar de preço conforme a época de produção da safra. Ele pode comercializar a R$ 3 reais/kg até R$ 10/kg, dependendo do comércio. Ele vai ter um custo de, no máximo, 40% para a produção dessa pitaya”, explica o extensionista do IDR-PR Clóvis Glaese.

Fonte: g1 PR e Caminhos do Campo