Segundo o escritório municipal da Emater, são 326 produtores dedicados à fruta no maior município da Serra

Aliada do sistema imunológico e da digestão, a ameixa é uma das frutas mais tradicionais das ceias de fim ano. Em Caxias do Sul, a safra do alimento deve superar as 12 mil toneladas, mesmo diante das perdas provocadas pelas chuvas de granizo em novembro.
— Impactou algumas famílias, para as quais estragou bastante. Mas, no geral, não interfere na produção — detalha o engenheiro agrônomo e chefe do escritório municipal da Emater, Mauro Tessari.
A colheita começa em dezembro e se estende até o fim de janeiro geralmente. Em Caxias, são 326 produtores dedicados à fruta. Dentre eles está Alex Sandro Mazzochi, 44 anos. O agricultor mantém cerca de seis hectares destinados aos pomares em Ana Rech.

Neste momento, a variedade fortune (conhecida também como italianinha) está na fase final de amadurecimento, ganhando coloração e maciez nos galhos. A previsão é de que o fruto esteja pronto para ser retirado da planta nos próximos 20 dias. Além dessa, o produtor também se dedica ao tipo letícia, cuja colheita é mais tardia.
A falta de chuva dos últimos dias e as dificuldades na etapa de floração preocupam Mazzochi, que prefere não estimar quanto irá colher neste ano:
— Na floração, choveu muito, tinha vento. Com isso, as abelhas não trabalham, não produzem, não se polinizam. E agora está muito seco. Tem a safra? Tem, mas não bem o suficiente — lamenta ele, que costuma direcionar a produção para os Estados da Região Sul e também para o Mato Grosso.
Na Serra, segundo a Emater Regional, são 1,8 mil hectares destinados à ameixa, em cerca de 850 propriedades. Além de Caxias, o cultivo se destaca em Antônio Prado, Campestre da Serra, Farroupilha e Ipê. As principais variedades são a fortune e a letícia.
Fonte: gauchazh



