Técnicos da Seiva do Vale indicam avaliar solo e folhas para indicar soluções personalizadas
Solo rico em nutrientes nem sempre é certeza de uma planta bem nutrida. — Foto: Aline Oliveira
Um solo com pH não adequado e a desproporção entre os volumes observados de cálcio, magnésio e potássio são algumas das situações que provocam desequilíbrio nutricional nas plantas, especialmente na fruticultura de alta precisão. Com esse desequilíbrio, a planta não fica adequadamente nutrida e não produz como esperado.
Estas possibilidades exigem observação e intervenção profissional caso se desequilibre. A equipe técnica da Seiva do Vale atua para orientar produtores neste sentido, analisando cada situação e oferecendo soluções personalizadas.
No caso do pH, por exemplo, o ideal para que a maioria dos nutrientes fique disponível para ser absorvido pela planta é que ele transite entre 6 e 6,5. Quando acima de 7, o pH é considerado alcalino e abaixo disso, ácido. Se ele sobe, inibe o processo de absorção por parte da planta.
Volume e proporção adequados
Já no caso do trio cálcio, magnésio e potássio, duas questões precisam ser avaliadas. É necessário que os volumes destes elementos estejam adequados às necessidades da planta, mas é preciso também garantir a exata proporção entre eles. Isso acontece porque eles são antagônicos na natureza e a presença exagerada de um pode interferir na absorção de outro pela planta.
Os volumes adequados de cada elemento variam de acordo com a cultura, mas a proporção necessária entre eles é de 60% a 70% de cálcio, 15% a 20% de magnésio e 5% a 10% de potássio. Volume e proporção precisam necessariamente andar juntos. Se o volume é maior ou menor do que o adequado, há prejuízo. Mas se não é proporcional, também há. Por isso, muitos produtores se enganam: é comum observar apenas os volumes durante a análise e esquecer a proporção.
Fonte: Seiva do Vale