O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) acabam de lançar um Estudo de Acesso a Mercado, com foco no mercado colombiano de maçãs. Os documentos fazem parte de uma série de estudos que apresentam, de forma sucinta e direta, os principais desafios de acesso a mercado para os produtos selecionados.
Esta iniciativa do estudo de mercado de maçãs na Colômbia é muito relevante, pois ela integra também a estratégia do Projeto Setorial “Frutas do Brasil”, parceria da ApexBrasil com a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). O projeto visa diluir os riscos comerciais da concentração de destinos de mercados de exportação.
“As preferências do consumidor colombiano para maçãs brasileiras encaixam-se perfeitamente no padrão de fruta que o setor produtivo brasileiro tem condições de oferecer ao mercado colombiano de forma contínua ao longo das safras. Sem sombra de dúvida, o estudo auxiliará as empresas nacionais que desejem explorar as possibilidades de negócios em exportação de maçãs para a Colômbia, o que é extremamente positivo para a fruticultura brasileira”, disse o analista da Gerência de Agronegócios e gestor do projeto na ApexBrasil, Anderson Dib.
A importação de maçãs está em crescimento no mercado colombiano. A importação do produto apresentou um crescimento médio anual de 4,5% entre 2017 e 2021, apesar da queda registrada em 2019. Dentre os principais exportadores do produto para este mercado, estão Chile, Estados Unidos, França e Itália. Em 2021, o Brasil deu início à sua participação no mercado de maçãs da Colômbia, exportando US$ 871,7 mil, equivalente a 1,3 toneladas.
Dessa priorização, foram selecionados 18 mercados para a elaboração de estudos, que serão lançados ao longo de 2022, com oportunidades de exportação em países como Arábia Saudita, China, Colômbia, Egito, México e Tailândia.
O Coordenador de Acesso a Mercado da ApexBrasil, Gustavo Ferreira Ribeiro, destaca que esse mercado se encontra desgravado para as maçãs frescas brasileiras, além de não haver cotas ou regras especiais para a mercadoria.
“Isso, minimamente, iguala seu potencial competitivo frente aos seus principais concorrentes. Do ponto de vista de requisitos, aplicam-se aqueles mais gerais, com atenção, sim, às questões fitossanitárias que devem ser cumpridas e são indicadas no estudo. Tivemos, por fim, na linha dos trabalhos anteriores e com o apoio do respectivo Adido Agrícola, o cuidado de listar centros de distribuição e supermercados que podem ser um ponto de partida para contatos comerciais”, explicou.
Informações sobre o quadro regulatório, impostos de importação, principais regulamentos e normas, logística, comercialização, promoção, possíveis contatos com distribuidores e importadores, estão entre os destaques dos documentos. O projeto envolveu a participação do Mapa, de Adidos Agrícolas e das Gerências de Agronegócios e de Inteligência de Mercado da ApexBrasil.
Baixe o estudo por meio deste link (copie e cole em uma aba no seu navegador): <http://www.apexbrasil.com.br/
Esse estudo faz parte dos produtos oferecidos gratuitamente pela Inteligência de Mercado da ApexBrasil. No nosso site, são disponibilizados às empresas brasileiras os Mapas de Oportunidades, ferramentas que ajudam a localizar oportunidades de exportação para produtos brasileiros, e estudos setoriais sobre diferentes mercados. É possível consultá-los aqui.
Fonte: Sepetiba (*) Com informações da ApexBrasil