Fruta é ideal para o preparo de doces, geleias e sorvetes. Muito nutritiva, também pode ser consumida in natura
De acordo com o engenheiro agrônomo da Embrapa, Urano de Carvalho, “depois do açaí e do cupuaçu, que já conquistaram grande parte do mercado brasileiro, a próxima espécie que tem condições de ganhar novos mercados é o bacurizeiro”.
Família investiu no segmento
Uma família do Pará, percebendo o potencial nutricional e a versatilidade desse fruto, resolveu investir no seu cultivo, valorização e divulgação. A empreitada acontece no município de Augusto Corrêa onde eles têm feito um cultivo sustentável do bacuri e gerado renda a partir da produção de doces, exportação e turismo rural.
“Meu pai acreditava que essa floresta de bacuri poderia mudar a vida das pessoas”, conta Hortência Osaqui, filha de Henrique Osaqui, que assumiu a propriedade na década de 70.
Desde o início, começou a pensar em como poderia explorar melhor o fruto do bacuri, sem desmatar a floresta. Ele dizia que era preciso “verticalizar a cadeia produtiva”, ou seja, encontrar novas formas de gerar renda com o fruto.
Hoje, sua família tem uma agroindústria instalada dentro da propriedade, onde o bacuri é transformado em geleias e doces, com exportação garantida para os Estados Unidos e Europa.
Fonte: Itatiaia