“Agora, retornamos para a edição de 2025 com um objetivo muito claro: exportar diretamente para os compradores e garantir que a fruta chegue ao seu destino no estado ideal para o consumidor final”, disse.
Representantes da COAC estão avaliando novas abordagens logísticas, incluindo a possibilidade de fornecer frutas em diferentes estágios de maturação.
“Atualmente, enviamos as frutas para o mercado externo praticamente verdes, pois essa é a preferência dos intermediários que buscam um prazo de validade mais longo. Se pudermos vender diretamente no futuro, queremos entregar frutas mais maduras, que acreditamos que serão ainda mais saborosas para o consumidor”, disse a presidente da cooperativa, Inês Yumiko Sasaki.
Entre 2020 e 2024, a COAC exportou mais de 340 toneladas de goiaba para o exterior, tendo a Europa como principal destino. Envios semanais são feitos para França, Inglaterra e Portugal, com volumes menores enviados para Holanda e Canadá.
Atualmente, o transporte é feito por via aérea. Capello observou que o transporte marítimo, cerca de oito vezes mais barato, está em discussão.
“O modal de transporte influencia diretamente no tempo de transporte e também no tipo de atmosfera controlada utilizada para garantir a qualidade do produto. Quando participamos de uma feira como esta, além de ampliar nossos mercados consumidores, temos a oportunidade de negociar a logística e garantir a qualidade da fruta no destino”, disse.
Estudos técnicos sobre o armazenamento em atmosfera controlada para goiaba estão em andamento. “Temos alguns exemplos de como os produtores brasileiros de maçã, pêssego e caqui os utilizam. Vamos à Espanha para promover nosso produto e também participar de rodadas de negócios para, quem sabe, encontrar o parceiro ideal para tornar nosso sonho logístico realidade”, disse Eduardo Aparecido da Silva, representante da cooperativa.
A goiaba Carlópolis possui certificação GlobalGAP e registro como Indicação Geográfica (IG). Essas certificações garantem a segurança alimentar, a proteção ambiental e a rastreabilidade do produto, facilitando o acesso a mercados internacionais.
Fonte: ASN Paraná/Tatiane Salvático