O nutricionista Guilherme Lopes lista quatro frutas com ativos capazes de ajudar o corpo a controlar “melhor” o nível de açúcar no sangue

Anualmente, em 14 de novembro, é comemorado o Dia Mundial da Diabetes. Durante a data, profissionais de saúde desenvolvem ações para conscientizar a população a respeito da doença, que afeta mais de 13 milhões de pessoas, conforme dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o quinto país em incidência da condição em todo o mundo.
De acordo com o nutricionista Guilherme Lopes, algumas frutas têm a capacidade de ajudar o corpo a controlar “melhor” o nível de açúcar no sangue. O especialista em saúde e performance explica que esses alimentos “sugam a glicose” por oferecerem fibras e compostos bioativos capazes de modular a digestão e melhorar a ação da insulina.

Graduado pela Universidade de Brasília (UnB), Guilherme salienta que a goiaba é uma das frutas “mais eficientes nesse processo”. “Rica em fibras solúveis, especialmente pectina, a opção forma um gel no estômago que reduz a velocidade de absorção dos carboidratos, evitando picos de glicemia.”
O nutricionista destaca que a goiaba traz na composição antioxidantes, como licopeno, quercetina e vitamina C. Esses ativos favorecem a diminuição de inflamações e melhoram a sensibilidade à insulina.

Maçã
Com alto teor de pectina, presente principalmente na casca, a maçã desacelera a liberação de açúcar no sangue e aumenta a saciedade. “Os polifenóis contidos na fruta auxiliam para uma positiva resposta insulinêmica”, defende o expert.
Abacate
Por mais que seja considerado calórico, o abacate atua positivamente em razão das gorduras monoinsaturadas. Assim, há uma redução da resistência à insulina, e as fibras trabalham de modo a controlar a digestão dos carboidratos.
Pera
O pós-graduado em nutrição clínica funcional menciona também a pera: “Funciona de maneira semelhante à maçã por oferecer uma boa quantidade de pectina e com eficácia em prolongar a saciedade e modular a absorção da glicose.”

Fonte: Metrópoles


