Iniciativa é da Abanorte, que reúne 2.500 produtores da região. Categoria receberá capacitação para se aproximar mais dos consumidores
A Associação dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte) elaborou um projeto que visa a capacitação dos produtores e rompe os gargalos, visando aumentar as vendas e fortalecer a cadeia produtora e ampliar a presença das frutas da região no mercado nacional.
O Programa de Reposicionamento da Fruticultura do Norte de Minas será desenvolvido a partir de parceria a empresa 2DA, que desenvolve estratégias para a divulgação e o fortalecimento de polos industriais e regiões produtoras de determinados produtos. A mesma empresa atuou na capacitação de produtores do queijo Canastra, que obteve o selo de indicação de procedência da região da serra homônima onde é produzido no Centro-Oeste de Minas Gerais.
“Precisamos mostrar que o Norte de Minas tem uma fruticultura responsável, com preservação ambiental e uma agricultura moderna com muita tecnologia e conhecimento, além de uma qualidade gigantesca. Precisamos mostrar isso para o Brasil e para o mundo”, afirma Daniel Guimarães, fundador e CEO da empresa 2DA.
Por meio do projeto, serão realizadas capacitações, dinâmicas e orientações coletivas individuais dos produtores, abordando o relacionamento com o mercado, entre si e com a comunidade onde estão inseridos.
“O objetivo é fazer que os fruticultores possam produzir mais, entregar um produto de qualidade e aumentar o faturamento”. De acordo com os números da própria Abanorte, a associação reúne 2.500 produtores que cultivam 35 mil hectares, onde trabalham com banana, limão, manga, uva, tangerina outras frutas. Além dos perímetros irrigados de Jaíba, Pirapora e do Gorutuba, a fruticultura se expande em vários outros municípios da região.
A presidente da Abanorte, Nilde Antunes, ressalta que a iniciativa objetiva também a união dos produtores, a fim de que possam alcançar melhores resultados no mercado.
“O desenvolvimento socioeconômico da nossa região passa necessariamente pelo fortalecimento da fruticultura tropical dentro e fora do território, o que demanda união de toda a cadeia, inspiração e transpiração. Esse é o tripé que sustenta o agronegóicio em todos os tempos”, afirma Nilde.
Fonte: Estado de Minas