Tecnologia, desenvolvimento de equipes e sustentabilidade são as estratégias para a produção mais sustentável.
O setor de fruticultura foi um dos setores do agro que foi amplamente impactado com a crise hídrica que permearam os anos de 2020 e 2021 e se estenderá por 2022, porém mesmo com esse panorama, a Jaguacy se prepara para a safra 2022 com seus esforços focados na sustentabilidade do negócio e atendimento diferenciado aos clientes do mercado externo e interno.
Ao iniciar sua safra em março de 2022, a Jaguacy, maior produtora e exportadora de Avocado do Brasil, espera colher um volume menor de frutos, mas evoluindo e aprimorando seus processos de produção e na implementação de novos projetos no campo.
Com 4 unidades de produção em Bauru e região, a Jaguacy conta com uma área de produção de 800 ha e ainda comercializa a produção de produtores associados que agregam mais 600 ha de produção do fruto destinado ao mercado interno e externo.
O crescimento do mercado externo vem sendo notado há mais de uma década, sendo o maior destino do Avocado brasileiro, o mercado europeu. “Para a venda na Europa, nossas unidades produtoras e produtores associados passam por certificações internacionais, pautadas na rastreabilidade da produção, preservação do meio ambiente e respeito a área social”, explica a diretora de RH e Marketing, Lígia Falanghe Carvalho. “No Brasil, também há um aumento de consumo do fruto, impulsionado pelo conhecimento dos consumidores sobre os benefícios do Avocado e pelo sabor; além do protagonismo nas mídias sociais que também ajudou na ampliação do consumo do fruto no Brasil.”, complementa Lígia.
A Jaguacy durante a pandemia consolidou o departamento de projetos. A área tem como objetivo avaliar e buscar soluções que possam ser relevantes no aumento da produção, qualidade do fruto e desenvolvimento do mercado. “Todas as ações do setor de projetos, tem como objetivo a evolução de nossos processos internos, e assim desenvolver parceiros e pesquisa sobre o Avocado. Hoje, temos como projeto em andamento, uma parceria com a APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), ligada a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. O projeto com a APTA permite verificar as condições de produção com o amadurecimento uniforme do Avocado, já que a maturação do fruto tem colocação diferenciada a outros frutos com origem que não seja o Brasil.
Na área de apoio as atividades do MIP (Manejo Integrado de Pragas), o laboratório de microbiologia tem apoiado a área de produção de campo em melhorias qualitativamente e quantitativamente a produção de micro-organismos produzidos on farm e aplicados no campo. Esses micro-organismos são responsáveis pelo equilíbrio do solo e consequentemente a resistência das plantas à micro-organismos maléficos ou doenças.
Outro grande foco tem sido aproveitar o poder da tecnologia para consolidar a eficácia dos controles biológicos em suas fazendas. A Jaguacy tem aumentado suas práticas de manejo integrado de pragas e agora utiliza tecnologia de ponta para tornar seus métodos de controle biológico ainda mais eficazes.
Uma equipe de especialistas monitora o campo a procura a incidência de pragas e se elas forem detectadas, a área já mapeada recebe o lançamento de biodefensivos via drones para atuar em ações específicas, diminuindo a utilização de químicos no campo.
A Jaguacy é uma indústria a céu aberto e uma análise das condições climáticas em tempo real ajuda a definir ações corretivas no campo. Essa análise é feita por um moderno sistema da estação meteorológica localizada em Bauru. Esse sistema permite acompanhamento em tempo real da pluviosidade, temperatura e direção do vento, em um raio de atuação que abrange todas suas unidades produtivas. A análise das condições climáticas permite ações corretivas ou acompanhamento junto ao campo.
Outra área de investimento sustentável, foi o aumento na geração de energia solar. Em seu 4º ano de expansão, o projeto mais que dobrou sua capacidade de geração de energia solar, gerando 93% do consumo, alcançando a instalação de 1564 painéis solares.
“Em nossa produção de campo utilizamos energia, e na pós-colheita é necessário manter a cadeia de frio do Avocado, essas duas áreas são importantes para o negócio e o consumo pode aumentar o custo de produção. Se utilizamos muita energia, por que não pode ser mais verde? É importante optar pela redução de custo e do nosso impacto ambiental através do uso de energia solar”, diz o diretor financeiro da Jaguacy, Tiago Carvalho.
As contratações para a safra estão a todo vapor, serão mais de 400 vagas abertas para áreas de campo, packing house e outras áreas de suporte. “Nossa equipe de colaboradores é nosso recurso mais importante! Somos especialistas no cultivo do Avocado e nos orgulharmos do alto nível técnico de nossos colaboradores.”, afirma Lígia. Outro motivo de orgulho é a mão de obra feminina no campo durante a safra, as mulheres no campo chegam a 32% de nossa força de trabalho total, elas ocupam 50% dos cargos de gestão.”, complementa Ligia.
A construção e desenvolvimento do mercado interno se ampara na produção de alimento seguro ao consumidor e desenvolvimento de embalagens diferenciadas. No segmento foodservice a produção de polpa congelada também avança em sua produção e expansão da comercialização para todo o Brasil e para exportação também.
Planejamento, acompanhamento de processos e gestão são medidas que constroem a base sólida da Jaguacy para continuar ampliando a crescente demanda por Avocado no Brasil e em todo o mundo. A empresa espera colher 4.800 toneladas, sendo destinados ao mercado externo 200 containers.
Sobre a Jaguacy
Desde 1972, a Jaguacy trabalha exclusivamente na fruticultura sendo uma das principais produtoras e exportadoras do Abacate Hass, conhecido comercialmente como Avocado, expandindo sua exportação para mais de 30 países. Com 4 unidades de produção no Estado de São Paulo, totalizando 800 ha de produção própria e mais 600 ha de produtores associados, emprega em safra 430 colaboradores diretamente e mais 400 indiretamente.