Risco de geadas tardias é uma das adversidades que os viticultores deverão enfrentar
Conforme o pesquisador Henrique Pessoa dos Santos, da Embrapa, a recomendação para a falta das chuvas é, dentro do possível, instalar irrigação nos parreirais.
Já sobre as perdas com a ocorrência das geadas tardias, ele comenta que é mais difícil e o ideal é que sempre devem ser tomadas medidas preventivas. “O produtor deve escolher o local de implantação do vinhedo, as cultivares com brotação mais tardia e priorizar a adoção de sistema de condução com dossel vegetativo elevado”, orienta o pesquisador. Ele complementa que o produtor também pode se valer de ações ativas, como o uso de aquecedores, fumigadores, ventiladores e irrigação para evitar os prejuízos com a geada.
A publicação também traz recomendações fitossanitárias para o período, que vão desde os cuidados com a poda até a pulverizações com fungicidas a base de cobre, contato e/ou sistêmicos que são indicados para o período.
Além de Henrique, também assinam o documento o pesquisador Lucas da Ressurreição Garrido, da Embrapa Uva e Vinho, e os pesquisadores Amanda Heemann Junges e Rafael Anzanello, do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.
Todas as edições do Boletim Agrometeorológico da Serra Gaúcha podem ser encontradas na seção de Agrometeorolgia do site da Seapdr e no repositório de publicações da Embrapa Uva e Vinho.
Fonte: EMBRAPA