logo-abrafrutas
 - 
English
 - 
en
Portuguese
 - 
pt
Spanish
 - 
es
[gt-link lang="en" label="English" widget_look="flags_name"]
[gt-link lang="es" label="Españhol" widget_look="flags_name"]

ENTRE EM CONTATO

+55 61 4042-6250

Confira o panorama da macroeconomia nesta semana

A criação de empregos continua, mas com menor ímpeto

No segundo trimestre de 2023, segundo o Rabobank, o PIB do Brasil surpreendeu positivamente ao superar as expectativas, registrando um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior (ou +3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior). Isso ultrapassou as projeções do Rabobank e as expectativas do mercado. Além disso, o PIB atingiu um novo recorde, ficando 7,4% acima do nível pré-pandêmico de 2019.

Embora o crescimento de 3,2% nos últimos quatro trimestres tenha diminuído ligeiramente em relação ao trimestre anterior, as projeções para 2023 são otimistas, com um relatório prevendo um crescimento de 3,0%. Isso se baseia em um desempenho sólido no primeiro semestre de 2023, com um crescimento de 3,7%, indicando a perspectiva de um crescimento maior em 2023 em comparação com 2022, apesar das condições financeiras globais mais desafiadoras.

“O IGP-M ainda apresenta deflação, mas por pouco tempo. A inflação geral do IGP-M caiu -0,14% m/m em agosto (mercado: 0,03; Rabobank: 0,03%). A inflação ao produtor caiu pela última vez este ano, caindo -0,17% m/m em agosto de -1,05% m/m em julho, explicada pela queda nos preços industriais de -0,24% m/m”, diz o banco.

A criação de empregos continua, mas com menor ímpeto. Em julho, a economia gerou 142,7 mil empregos formais, abaixo das expectativas (mercado esperava 145 mil; Rabobank projetava 152 mil). A taxa de desemprego (UR) segue uma tendência positiva, com o IBGE relatando uma redução para 7,9% em julho, abaixo das previsões do mercado (8,0%; Rabobank projetava 7,8%). Projetamos uma taxa de desemprego média de 8,0% para 2023 (reduzida de 8,5%) e 8,5% para 2024 (anteriormente 9,0%).

“O segundo déficit fiscal consecutivo torna mais complexa a tarefa de atingir o défice zero em 2024. Em julho, o governo central (GC) registou um défice orçamental primário de BRL 35,9 mil milhões (consenso: -33,0 mil milhões; Rabobank: -33,0 mil milhões). O sector público consolidado registrou um saldo fiscal primário primário de -BRL 35,8 bilhões (Mercado: -32,2 bilhões; Rabobank: -29,9)”, conclui.