Especialistas abordam as propriedades da fruta e ensinam a conservá-la adequadamente
Por ser um país que abrange seis biomas (caatinga, pampa, cerrado, amazônia, pantanal e mata atlântica) e três climas (equatorial, tropical e temperado), o Brasil conta com uma grande diversidade de frutas, entre elas a goiaba, que costuma aparecer em maior abundância durante os meses de fevereiro, março e abril.
A fruta tem dois tipos que variam a cor da polpa entre vermelha e branca, e é o ingrediente principal de um dos doces que fazem parte da tradição culinária do país: a goiabada, que faz parte de bolos, biscoitos, sorvetes, cremes, entre outras delícias.
Propriedades
Embora seja muito comum consumir a fruta em formato de goiabada, com adição de altas doses de açúcar, a goiaba pode ser consumida in natura, o que garante uma série de benefícios, visto que rica em vitaminas A, B1 e C, possui fibras solúveis, minerais como ferro, fósforo e potássio, e proteínas, segundo o site da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
Ainda, a goiaba tem propriedades protetoras como antioxidantes que, segundo Danielle da Rosa Amaral, nutricionista da Emater-DF, “são substâncias que têm a capacidade de proteger as células contra os radicais livres produzidos pelo organismo”.
Branca ou vermelha, qual é a melhor?
Fora a cor da polpa, poucas coisas diferem a goiaba branca da vermelha. Ambas possuem valores nutricionais parecidos, mas a goiaba branca apresenta maiores porcentagens de vitamina C, enquanto a vermelha, mais betacaroteno e licopeno (antioxidantes).
Como conservar
A fruta também é muito adaptável, o que significa que existem diversas formas de utilizá-la em preparos na cozinha ou de conservá-la por mais tempo. A especialista do Paladar, Neide Rigo, ensina a fazer compotas, geleias e até petit suisse com goiaba, mesmo as que estão passando do tempo em sua fruteira. Saiba mais na matéria ‘Disputando goiaba com sabiá‘.